Percepção de professores de matemática sobre o pensamento computacional : um olhar à luz da insubordinação criativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pariz, Jéssica Córdova de
Orientador(a): Silva, Rodrigo Sychocki da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/270521
Resumo: O objetivo desta pesquisa é investigar, por meio de questionário e entrevistas, ações de Insubordinação Criativa relacionadas à percepção e apropriação que professores de Matemática têm a respeito do Pensamento Computacional para elaborar as suas aulas, conforme as orientações implementadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Pelo fato de que o Pensamento Computacional (PC) possa ser um termo considerado novo em meio aos currículos brasileiros, observa-se uma preocupação em relação ao conhecimento (ou desconhecimento) de professores do Ensino Básico em relação a ele. A partir disso, observa-se que as orientações propostas pela BNCC podem acabar gerando questionamentos ou até mesmo fazendo com que professores da Educação Básica acabem adaptando as orientações. Essas ações de questionamento curricular podem ser consideradas o que D’Ambrósio e Lopes (2015) definem como ações de Insubordinação Criativa. Esse estudo é definido como sendo de caráter qualitativo descritivo, e os dados coletados, por meio de questionário e entrevistas semiestruturadas, analisados segundo a Análise de Conteúdo, conforme Bardin (1977). Como resultado, percebeu-se um conhecimento bastante vago, principalmente em relação aos conceitos básicos do PC, por parte dos professores. Isso está em contraste com a nossa percepção de que há ações de Insubordinação Criativa em atividades realizadas por esses professores participantes da pesquisa, as quais podem ser consideradas PC. Também foi constado que o trabalho com o PC, bem como ações de Insubordinação Criativa, passa pela oportunidade de realizar cursos de educação continuada sobre o conceito. As dificuldades de implementar o PC em sala de aula, segundo os participantes da pesquisa, são a falta de recursos e materiais nas escolas, principalmente a falta de internet adequada para que possam realizar atividades que envolvem tecnologia.