Potencial antibacteriano do extrato hidroalcoólico, frações e substâncias isoladas da própolis verde frente a patógenos multirresistentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Jonathan Messias de
Orientador(a): Ambrósio, Sérgio Ricardo
Banca de defesa: Silva, Márcio Luís Andrade e, Ramos, Henrique Pereira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Ciências
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2493
Resumo: Nos últimos anos, a resistência microbiana aos múltiplos fármacos e o surgimento de novas cepas patogênicas, vem aumentando rapidamente e tornando-se um grave problema mundial de saúde pública. O aumento de bactérias resistentes a antibióticos representa uma ameaça para a utilidade clínica, o que conduz a uma necessidade urgente para estudos objetivando a descoberta de novas substâncias com potencial antimicrobiano. Sabe-se hoje, que o metabolismo secundário ou especial vegetal é uma inesgotável fonte para a descoberta de novos agentes terapêuticos, os quais têm atraído a atenção de indústrias farmacêuticas, por representarem possíveis protótipos para o desenvolvimento de novos fármacos. Dentre os produtos naturais se destaca a própolis. Nas últimas décadas ela chamou a atenção dos pesquisadores devido ao seu amplo espectro de aplicações e uso na medicina complementar e alternativa. O presente trabalho tem como objetivo geral realizar o estudo fitoquímico do extrato hidroalcóolico da própolis verde, bem como avaliar o potencial antimicrobiano destes metabólitos contra uma ampla gama de bactérias multirresistentes. Foram testados o extrato bruto da própolis verde (extrato hidroalcóolico 7:3 v/v), suas frações (hexano, acetato de etila e n-butanol) e seis substâncias isoladas: artepelin C, ácido benzenopropanóico, bacarina, kaempferideo, ácido p-cumárico e ácido caféico. Os melhores resultados foram obtidos na fração acetato de etila que apresentou concentração inibitória mínima de 62,5 µg.mL-1 e no artelepin C que apresentou valor de concentração inibitória mínima de 31,25 µg.mL-1 . Os dois melhores valores foram frente a mesma espécie de bactéria (Staphyloccocus epidermidis). Os resultados dos ensaios biológicos foram de acordo com a literatura. Palavras-chave: própolis verde, bactérias multirresistentes, artepelin C.