Realidade virtual como estratégia de telerreabilitação para pessoas com transtorno do espectro do autismo durante o isolamento social da Covid 19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Almeida, Amanda Figueiredo Santos de lattes
Orientador(a): Brunherotti, Marisa Afonso de Andrade lattes
Banca de defesa: Serra, Maysa Venturoso Gongora Buckeridge, Reis, Juliana Ribeiro Gouveia
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/3756
Resumo: Ao longo dos anos, novas formas de interação surgiu entre o ambiente e o ser humano, entre elas a Realidade Virtual (RV) que ganhou maior atenção durante o distanciamento social da COVID-19, em que as crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) tiveram as atividades presenciais suspensas. Assim, é imprescindível investir em novas estratégias de intervenções para a proteção de grupos de maior vulnerabilidade, como o uso da realidade virtual, sobre a qual a literatura apresenta poucas evidências da sua utilização em grupos específicos. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo investigar o desempenho de crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) em uma tarefa de software de Realidade Virtual (RV) durante o contexto da pandemia COVID 19. Este estudo possui um delineamento análitico, observacional e transversal. Foi aplicado um protocolo de telerreabilitação em 44 participantes, sendo 22 com o TEA e 22 com desenvolvimento típico, pareados por idade e gênero. Para tanto, foi utilizada uma plataforma online que disponibilizou o jogo denominado MoveHero, e aplicado um protocolo de avaliações e questionário socioeconômico. A partir da obtenção dos resultados foram elaborados dois artigos científicos, sendo que no primeiro foi dada ênfase no desempenho motor, na intensidade de atividade física e no engajamento nas tarefas as quais melhoraram com a prática do jogo, apontando uma possibilidade eficaz da intervenção remota como terapia complementar ao acompanhamento presencial. E o foco do segundo artigo foi estudar a associação entre o desempenho da criança com TEA no jogo e a condição socioeconômica da sua família, em que não foi identificado uma correlação significativa. Tais resultados sugerem que o uso da realidade virtual pode ser uma abordagem funcional para envolver as crianças com TEA nas terapias e aderir positivamente jogos de computador que estimulam o aprendizado com desafios motores e cognitivos interativos, os quais motivam os indivíduos a participarem de atividades motoras para o alcance do melhor desenvolvimento, e que embora não tenha uma relação do desempenho da criança e a sua condição socioeconômica, o acesso ao jogo pode ser restrito para o público de baixa renda. Palavras-chave: Covid-19. Realidade virtual. Telerreabilitação. Transtorno do espectro autista.