Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Santos, Edna Messias de Freitas
 |
| Orientador(a): |
Silva, Jorge Luiz da
|
| Banca de defesa: |
Alencastro, Lidiane Cristina da Silva
,
Santos, Daniel dos
|
| Tipo de documento: |
Dissertação
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
|
| Departamento: |
Pós-Graduação
|
| País: |
Brasil
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Área do conhecimento CNPq: |
|
| Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4081
|
Resumo: |
No contexto de pandemia ocasionado pela disseminação do novo coronavírus (SarsCoV-2), medidas de distanciamento social foram adotadas em todo o território nacional. O distanciamento social pode gerar desafios no modo como as pessoas se relacionam, pois aumenta o convívio familiar em ambiente doméstico e reduz a convivência com outras pessoas e contextos, envolvendo alterações na rotina diária de trabalho, estudo, lazer, etc. Esse contexto pode ser mais difícil para os adolescentes porque eles, em geral, buscam desenvolver maior autonomia, independência e conviver mais próximo do grupo de pares nesta etapa da vida. Assim, dificuldades de relacionamento familiar, conflitos e situações de violência podem aumentar no distanciamento social. Nesse contexto, as habilidades para a vida propostas pela Organização Mundial da Saúde, como a comunicação eficaz, resolução de problemas e conflitos, lidar com sentimentos e emoções, empatia, entre outras, podem ser um recurso positivo aos adolescentes. Por conta disso, o objetivo deste estudo foi identificar as percepções de adolescentes sobre as habilidades para a vida e a convivência familiar deles durante o período de distanciamento social devido à pandemia da COVID-19. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada com oito adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre 12 e 14 anos, que foram selecionados de forma não probabilística, por conveniência. Eles foram definidos por meio da técnica conhecida como snowball sampling (bola de neve), na qual um participante inicial faz a indicação de outro e assim por diante. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e analisados por Análise de Conteúdo. Os resultados apresentaram a qualidade e os aspectos dificultadores do relacionamento familiar dos adolescentes durante o distanciamento social, bem como as propostas sugeridas pelos adolescentes para a redução das dificuldades identificadas. Eles também apresentaram as habilidades para a vida que utilizaram durante o período de distanciamento social, destacando a importância dessas habilidades na convivência familiar. Conclui-se que é importante investigar as habilidades para a vida na adolescência, especialmente no contexto de distanciamento social, porque elas possibilitam às pessoas lidarem de maneira eficaz com as demandas, desafios e conflitos do dia a dia, proporcionando bem-estar. Perspectiva que está de acordo com o objetivo sétimo da Política Nacional de Promoção da Saúde, que busca promover o empoderamento, processos de tomada de decisão e desenvolvimento de maior autonomia das pessoas e coletividades por meio do desenvolvimento de habilidades pessoais. Palavras-chave: Adolescentes. COVID-19. Distanciamento social. Habilidades para a vida. |
