Habilidades sociais e ansiedade em universitários na pandemia de Covid-19
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8222 |
Resumo: | Habilidades Sociais (HS) favorecem relações interpessoais de qualidade e auxiliam no processo de adaptação e enfrentamento de situações difíceis. Na atualidade, a pandemia de COVID-19 tem causado impactos psicológicos relacionados ao estresse, ansiedade e depressão, na população em geral, incluindo os universitários. Neste sentido, o presente estudo se propôs a analisar a relação entre HS e ansiedade no período da COVID-19, bem como a investigar sintomas de ansiedade e o repertório de habilidades dos universitários. Participaram desta pesquisa 295 estudantes da Universidade Federal do Amazonas (n=295), os quais responderam a um questionário online, disponibilizado na plataforma Google Forms, contendo questões sobre dados sociodemográficos, clínicos e comportamentais, destacando-se as questões que investigaram a ansiedade e as HS. Os dados foram analisados com a utilização da estatística descritiva e inferencial, sendo que nesta etapa foram empregados o teste qui-quadrado, consistência interna pelo Alpha de Cronbach e análise fatorial exploratória. Os resultados apontaram predomínio de participação do sexo feminino (63,7%), faixa etária entre 18 a 24 anos (88,1%), solteiros (94,9%), área de Ciências Exatas (39%), com renda mensal familiar >4.0001,00 (35,9%), diminuição do consumo de álcool (de 63,7% para 54,9%) e outras drogas (de 11,2% para 8,1%), quando comparados períodos anterior e durante a pandemia. Em relação à ansiedade, 49,2% dos universitários informaram nível moderado e 24,7%, nível elevado. Sobre as HS, verificou-se que 37,3% dos estudantes referiram repertório inferior e 36,6%, repertório bem elaborado. Foram investigadas as classes de HS, com predomínio do repertório inferior na assertividade (38,6%), civilidade (41,3%), comunicação (42,3%), expressão de sentimento positivo (39,3%) e empatia (44,5%). Verificou-se associações estatísticas significativas entre HS e ansiedade (p=0,013), que apontaram que o nível leve de ansiedade se associou ao repertório bem elaborado. Em relação às classes de HS, a associação ocorreu entre empatia e ansiedade (p=0,003), que indicou o repertório bem elaborado associado aos níveis elevado e leve de ansiedade. Conclui-se que um repertório de HS bem elaborado pode se configurar como fator de proteção ao desempenho acadêmico e ao bem estar psicológico, instrumentalizando os universitários para um melhor manejo de diversas demandas contextuais. Em função da situação de vulnerabilidade desta população, considera-se a relevância de estratégias institucionais voltadas para a promoção de saúde mental dos estudantes. |