Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Maria Luiza |
Orientador(a): |
Beretta, Regina Célia de Souza
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Banca de defesa: |
Romera, Liana Abrão
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Silva, Jorge Luiz da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/423
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Resumo: |
As habilidades para a vida foram nomeadas pela organização mundial de saúde em 1993. Elas surgem como uma proposta de desenvolvimento pessoal e social para o enfrentamento das situações da vida de modo assertivo. São ferramentas para a promoção da saúde em diversos âmbitos, com prioridade no contexto escolar. A escola é uma instituição onde se encontra o início da formação de hábitos e costumes, dessa forma, ações implementadas neste contexto podem ter maior sedimentação e um reflexo para o futuro. A educação infantil apresenta um histórico marcado por movimentos sociais que iniciaram tendo em vista a saúde da criança e a educação para a vida. Os professores de educação infantil apresentam uma peculiaridade, pois estão em um contato mais próximo com os alunos em funções não só educativas, mas também de cuidado e orientações para as atividades de vida. Encontram-se estudos que ressaltam a importância de ações de promoção da saúde do professor de educação infantil, entretanto, pesquisas e documentos oficiais que favorecem essas intervenções são limitados, voltados mais para questões de ambiente físico, condições de renda e trabalho e pouco se referem à saúde mental e desenvolvimento de habilidades para a vida. Dessa forma, o presente trabalho pretendeu desenvolver uma oficina de habilidades para a vida com professores de educação infantil e avaliar a percepção dos professores sobre suas habilidades pré-oficina e pós-oficina. O instrumento de avaliação foi o “Habilidômetro”, composto por 10 questões quantiqualitativas. Foi utilizado o método misto de abordagem convergente. Participaram deste estudo 73 professoras da educação infantil e 28 responderam o instrumento nos dois momentos de avaliação. Os resultados foram apresentados e discutidos, abrangendo primeiramente os resultados gerais quantitativos pré-oficina e pós-oficina. Em seguida, foi realizada a análise da frequência de cada habilidade pré-oficina e pósoficina, relacionando com as respostas qualitativas correspondentes. Por último, foi feita a análise do conteúdo e o estabelecimento das categorias das respostas qualitativas. Os resultados evidenciaram que 90% das habilidades apresentaram modificações e 60% apresentaram modificações significativas pós-oficina. Na análise da frequência por habilidade, foi possível perceber progressos no que diz respeito ao detalhamento do que representa a habilidade e a percepção das vulnerabilidades como forma de se fortalecer. Ao mesmo tempo, as respostas qualitativas descreveram que a oficina contribuiu como um espaço de criação de ferramentas para o desenvolvimento pessoal, maior conhecimento sobre as habilidades e esforço para desenvolvê-las. Dentre as limitações que o estudo apresenta, está o instrumento de avaliação e a duração das oficinas, por serem de curto prazo e não terem uma continuidade prevista. Faz-se necessário o aprimoramento de um instrumento validado e fidedigno para avaliar melhor as habilidades para a vida de adultos brasileiros e maiores estudos sobre o desenvolvimento das habilidades para a vida do professor. Considera-se, portanto, a necessidade de criação de espaços para a promoção da saúde de todos aqueles que se dedicam à educação. |