Resposta imune celular e humoral de matrizes pesadas após vacinação com vacina viva ou inativada contra Salmonella Enteritidis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Bérto, Letícia dal lattes
Orientador(a): Caron, Luiz Felipe lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2580
Resumo: A Salmonella é uma bactéria ubíqua e, além de enfermidades nas aves, tem um impacto zoonótico crescente. Esta realidade tem exigido a implantação de diferentes estratégias de controle, onde as vacinas têm papel especial. Sendo a indução da resposta imune um dos pontos de um programa maior no controle da infecção, é necessária a compreensão de como a estimulação imune responde aos diferentes programas vacinais propostos atualmente. Com objetivo de determinar a dinâmica das células envolvidas na resposta imune celular e humoral, 150 matrizes pesadas da linhagem Cobb Slow foram divididas em três grupos experimentais – grupo controle sem vacina, grupo vacina viva e grupo vacina inativada- Bacterina – contra Salmonella Enteritidis. Para a avaliação da resposta imune, utilizou-se citometria de fluxo com marcadores específicos para linfócitos e macrófagos do sangue total e titulação de anticorpos específicos circulantes e IgA na mucosa intestinal. Conclui-se que a vacina viva de Salmonella Enteritidis estimula uma resposta precoce de linfócitos T e de macrófagos, importante para imunidade inata, essencial para eficiente resposta imune adaptativa. A bacterina estimula a presença massiva de macrófagos após cada uma das vacinações, diretamente, relacionado à intensidade da reposta humoral para este tipo de vacina. Com base no resultado encontrado e altamente recomendável aplicação da vacina viva no primeiro dia de vida, já desta forma é possível desenvolver uma reposta imune precoce, reposta essa de grande importância para proteger as aves, nos primeiros dias após eclosão quando essas são mais susceptíveis a infecções por salmonelas.