Avaliação da imunidade materna na progênie de reprodutoras pesadas vacinadas com um candidato vacinal recombinante contra Salmonella Enteritidis.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Yamawaki, Roberto Alexandre
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193209
Resumo: Salmonella enterica subsp. enterica serovar Enteritidis (SE) é o principal agente de doenças transmitidas por alimentos (DTA) em seres humanos. Vacinação apresenta-se como uma das ferramentas mais utilizadas para prevenir a colonização e infecção por SE em aves. O presente estudo avaliou a eficácia de um candidato vacinal recombinante contra SE. Trinta aves matrizes pesadas e cinco aves machos com 10 semanas e status Salmonella-free foram alojadas e divididos em 3 grupos: não vacinado (NV), vacinado com candidato vacinal recombinante (VAC) e vacinado com bacterina comercial (BAC). Amostras de soro e ovos embrionados foram colhidos em dois períodos após a dose booster, para quantificação da taxa de transferência de IgY para os ovos e a progênie. Quarenta pintos de um dia da progênie foram divididos em dois grupos, NV e VAC, e desafiados com 107 UFC de SE no segundo dia de vida. Soro, fragmentos de intestino e fígado e conteúdo cecal foram colhidos em cada grupo. Os níveis de IgY foram significativamente maiores no grupo VAC comparado com o NV em todos os períodos no soro e gema de ovos embrionados de matrizes pesadas e no soro das progênies, sendo as taxas de transferências de IgY maiores no grupo VAC comparado com grupo BAC. Foram encontradas maiores relações vilo-cripta no duodeno, jejuno e íleo a 4 dpi na progênie do grupo VAC. Foi utilizado uma elevada dose desafio de SE (107 UFC/pinto), no entanto, apesar da forte resposta imune, não houve diferença estatística na recuperação de SE no conteúdo cecal das progênies. Assim, outros estudos sobre a capacidade de estímulo a resposta imune mediada por células, a proteção a diferentes doses desafio e capacidade de proteção direta na ave vacinada, auxiliarão na elaboração dessa vacina.