Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Aparecida Rainha de
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Orientador(a): |
Bulgacov, Sergio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1943
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo analisar os efeitos das rotinas organizacionais de coordenação que conduzem ao isolamento dasunidades estratégicas de uma Instituição Financeira. O tema da pesquisa tem como base os pressupostos teóricos da teoria da rotina. Está fundamentada em perspectiva que observa os aspectos da rotina de coordenação em ambientes organizacionais, nos quais osindivíduos interagem na construção de significados para as rotinas de coordenar. Foi realizado um estudo de caso, em perspectiva transversal, com abordagem qualitativa de natureza exploratória e com enfoque interpretativo. Neste enfoque, a pesquisa traz uma contextualização sobre as rotinas organizacionais e as práticas das rotinas de coordenação em unidades estratégicas da organização. Neste contexto, confirmouse os seguintes aspectos: (a) a comunicação da informações e o compartilhamento dos objetivos são relevantes nos contextos organizacionais, para ampliar ou minimizar os efeitos das rotinas organizacionais de coordenação; (b) o isolamento involuntário tem origem na manutenção de barreiras interpretativas, que podem ser próprias do conhecimento específico de cada unidade; (c) a integração entre as unidades é percebida como fator que pode impactar positivamente no resultado. A pesquisa interessa-se pelos efeitos destes fenômenos organizacionais, que sugerem ser facilitadores ou dificultadores das rotinas de coordenações. Pela análise dos dados, pôde-se evidenciar que a integração tem relação direta com as rotinas de coordenação em uso, o mesmo se aplica nos casos dos mecanismos de coordenação de Mintzberg(2017), mas não ficou comprovada esta analogia convergida, em relação ao isolamento, inobstante a confirmação de sua existência. Além de ser impactado pelas rotinas de coordenação, ou as ausências delas, o isolamento tem relação também com contextos existentes na Estrutura Estratégica, e algumas vezes, com os indivíduos, que, voluntária ou involuntariamente, deixam de compartilhar recursos. Este trabalho traz como contribuição a importância de vislumbrar que as rotinas organizacionais, em adaptação, podem oferecer um novo olhar para os mecanismos de coordenação, ou seja, envolvendo tanto o ajustamento mútuo comoo ajustamento virtual. Sugere também que a teoria da rotina, em evolução, pode abarcar a percepção de confiança e corresponsabilidade nos integrantes da equipe. Essa perspectiva possibilita identificar novos elementos, oriundos de novas dimensões, de modo queuma imersão mais aprofundada nessas dimensões poderão permitir contribuições significativas ao conhecimento. |