[pt] A COMPREENSÃO DA ACCOUNTABILITY NAS ROTINAS DE CONTROLES INTERNOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: DENISE SABOIA MEDEIROS VIDAL
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34341&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34341&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34341
Resumo: [pt] O cenário do Brasil hoje está permeado por escândalos de corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, dentre outros crimes que envolvem grandes empresas e o poder público. Nesse sentindo, as rotinas de controle interno, bem como os procedimentos que envolvem um sistema de Controles Internos, surgem como instrumentos fundamentais para lidar com esse cenário. Utilizando o conceito de accountability fornecido por Pinho e Sacramento (2008) e sob o olhar das rotinas organizacionais e as peculiaridades do controle interno, o presente estudo pretendeu investigar a forma como os profissionais entendem a accountability nas rotinas de controles internos. A partir de uma abordagem fenomenográfica foram entrevistados 20 profissionais nomeados de agentes de Controles Internos em uma seguradora, localizada na cidade do Rio de Janeiro, no período de 09/08/2017 a 09/10/2017. As análises retornaram três concepções: a primeira relaciona-se ao respeito aos artefatos, a segunda envolve qualificar as rotinas e a terceira diz respeito a proteger a organização. Ademais, as dimensões explicativas das concepções foram identificadas de acordo com seguintes categorias: deferência à transparência; intensidade da interação dos aspectos; o senso de responsabilidade e o respeito ao controle. Os achados sugerem que há uma construção de concepções que evolui do instrumental à percepção de valor. Além disso, as evidências indicam que os profissionais possuem uma percepção significativa de responsabilidade nas rotinas de controles internos e, por fim, traz à luz a relação entre a melhoria dos processos e a intensidade da interação entre os aspectos ostensivo e performativo da rotina organizacional.