[pt] EXPERIENCIAÇÃO DAS ROTINAS ORGANIZACIONAIS DURANTE O PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL IMPOSTO PELA PANDEMIA DA COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: DEBORA PONTES OLIVEIRA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53424&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53424&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53424
Resumo: [pt] A partir de dezembro de 2019, o mundo tomou conhecimento da existência da Covid-19 (FIOCRUZ, 2020). As peculiaridades da doença, exigiram a adoção de medidas de distanciamento social (OMS, 2020). Na cidade do Rio de Janeiro, a partir de 16 de março de 2020, foi determinado o fechamento de todas as empresas que não prestassem serviços essenciais (ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2020). Nesse contexto, as empresas se viram compelidas a adaptar as rotinas organizacionais para manter suas operações. Emergiu, então, a relevância de investigar como profissionais experienciaram suas rotinas organizacionais durante o período de isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19. A partir de uma abordagem Fenomenográfica, foram entrevistados 30 profissionais. Das análises, retornaram três categorias descritivas: i) a preservação das rotinas organizacionais; ii) a (re)organização da dimensão tempo-espaço e iii) a capacidade de inovação. Para relacioná-las, foram identificadas quatro dimensões explicativas: i) o dinamismo nos componentes operativos das rotinas; ii) os aspectos técnicos-comportamentais dos atores envolvidos; iii) os aspectos gerenciais sobre as rotinas e iv percepção de segurança. Os achados sugerem que as concepções dos profissionais evoluíram da operação mecânica da rotina para uma percepção de engajamento coletivo para manutenção da própria empresa; do objetivo de manter os padrões preestabelecidos, para uma percepção de oportunidade para inovação e diferenciação. Além disso, o estudo reforça a indissociável relação entre os aspectos ostensivo e performativos das rotinas e os artefatos.