Quintanares tradutórios : perfil de tradutor e traduções de Mario Quintana na Livraria e Editora Globo de Porto Alegre (1934-1955)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lacerda, Myllena Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unb.br/handle/10482/38952
Resumo: Esta dissertação busca apresentar um perfil de tradutor de Mario Quintana a partir das traduções produzidas para a Livraria e Editora Globo de Porto Alegre entre 1934 e 1955 e, dessa forma, contribuir para a História da Tradução no Brasil. De modo a compreender as estratégias tradutórias de Quintana, busca-se discutir como essas publicações se relacionam com as normas de tradução vigentes naquele momento, o papel da editora e seus agentes na seleção dos textos e a recepção dos textos traduzidos no sistema literário brasileiro. A pesquisa apresentada nessa dissertação foi baseada na Teoria dos Polissistemas (EVEN-ZOHAR, 1990), o conceito de normas (TOURY, 1995) e o esboço de método de análise crítica de traduções de Antoine Berman (1995). Com isso, realizamos um estudo sobre o horizonte do tradutor, a editora, as coleções e os títulos traduzidos por Quintana. Em seguida, damos início ao perfil de tradutor, analisando a posição tradutória a partir de seus próprios relatos, como poemas e entrevistas, e traçando um mapeamento de suas traduções. Por fim, de forma a concluir o perfil de Quintana enquanto tradutor, realizamos um trabalho de crítica e análise de traduções. Para a análise crítica, selecionamos três traduções de romances traduzidos por Quintana publicados em 1939, 1946 e 1953, respectivamente, Lord Jim, de Joseph Conrad; Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf; e O poder e a glória, de Graham Greene.