Efeitos da ovariectomia, ingestão de cafeína e exercício aeróbico associados à adequação ou não de cálcio alimentar na composição corporal, no tecido ósseo e no balanço de cálcio em ratas
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência de Alimentos; Tecnologia de Alimentos; Engenharia de Alimentos Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/406 |
Resumo: | Ratas Wistar adultas foram alocadas em 16 grupos num delineamento fatorial de 2 x 2 x 2 x 2 para os fatores: Ovariectomia (OVX ou SHAM), Cafeína (Placebo ou 6 mg cafeína/dia), Exercício (sedentário ou corrida em esteira a 16 m/min) e Cálcio (ingestão de 100 ou 50% da dose recomendada). Os objetivos deste estudo foram: 1) verificar os efeitos da ovariectomia, ingestão de cafeína e exercício aeróbio na composição corporal de ratas consumindo a dose recomendada de cálcio alimentar (Capítulo III); 2) verificar se o consumo da metade da recomendação de cálcio interferiria nos efeitos da ovariectomia, cafeína e exercício sobre a composição corporal (Capítulo IV); 3) verificar os efeitos da ovariectomia, cafeína e exercício no tecido ósseo de ratas consumindo a dose recomendada de cálcio (Capítulo V); 4) verificar se o consumo da metade da recomendação de cálcio afetaria os efeitos da ovariectomia, cafeína e exercício sobre o tecido ósseo (Capítulo VI); e 5) verificar os efeitos da ingestão de cálcio e de cafeína e da ovariectomia sobre o balanço de cálcio em ratas sedentárias ou exercitadas (Capítulo VII). No capítulo III, verificou-se que a ovariectomia promoveu maior ganho de peso e gordura corporal; o exercício aumentou a água e proteína, além de reduzir a gordura e cinzas corporais; contudo, a ingestão de cafeína não interferiu na composição corporal. No capítulo IV, a baixa ingestão de cálcio não alterou os efeitos da ovariectomia, exercício e cafeína sobre a composição corporal, contudo, o exercício e a abstinência de cafeína minimizaram as perdas de massa magra promovidas pela ovariectomia. Os resultados do capítulo V evidenciaram que a deficiência de estrogênio reduziu o conteúdo mineral e a resistência óssea, além de elevar a mobilização e diminuir a formação óssea. O exercício atenuou os efeitos da ovariectomia, porém, reduziu o zinco ósseo. Já a cafeína, apesar de não afetar a resistência óssea, elevou as perdas urinárias e ósseas de cálcio e a mobilização óssea. No capítulo VI, observou-se que o baixo consumo de cálcio potencializou a interação entre os fatores Ovariectomia e Cafeína, afetando negativamente o tecido ósseo; contudo, a prática do exercício melhorou os parâmetros ósseos analisados. No capítulo VII, observou-se que a inadequação de cálcio elevou a eficiência da absorção, porém, reduziu o seu balanço. Observou-se ainda que a ovariectomia diminuiu o balanço e a absorção de cálcio; e que a ingestão de cafeína elevou o balanço e a absorção de cálcio intestinal. O exercício elevou a absorção de cálcio e reduziu sua perda fecal. Assim, conclui-se que ovariectomia elevou a deposição de gordura corporal e a mobilização de cálcio ósseo; que a ingestão de cafeína não afetou a composição corporal, mas quando associada à inadequação de cálcio, prejudicou o tecido ósseo, apesar de melhorar o balanço de cálcio; que a baixa ingestão de cálcio prejudicou o tecido ósseo e o balanço de cálcio, não afetando a composição corporal; e que o exercício físico atenuou os efeitos negativos da ovariectomia. Portanto, a prática de atividade física reduziu o risco de obesidade e de fraturas osteoporóticas, associadas à deficiência estrogênica e inadequação alimentar de cálcio. |