Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Leandro Maia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10930
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Resumo: |
A irrigação é uma atividade que tem contribuído de forma significativa para o aumento da produtividade das principais culturas no Brasil. Em algumas regiões, a sua utilização tem apresentado incrementos superiores a 200% nos níveis de produtividade do milho. Conseqüentemente a irrigação torna-se um fator atenuante dos riscos advindos das oscilações climáticas inerentes à agricultura. Entretanto os altos investimentos requeridos para implantação de um sistema de irrigação do tipo Pivô Central e os altos custos com a sua operacionalização tornam a produção do milho irrigado passível aos riscos financeiros, caso não haja um bom dimensionamento do sistema de irrigação. Assim, neste trabalho objetivou-se analisar os retornos financeiros e os risco de implementação da produção da cultura do milho irrigado no Triângulo Mineiro e compará-los com os resultados da cultura do milho não irrigado na mesma região. Como metodologia, primeiramente, foram formulados os fluxos de caixa dos investimentos na cultura do milho irrigado e não irrigado. Posteriormente, com base nos resultados dos fluxos de caixa, utilizou-se as técnicas de desconto para a análise dos coeficientes de rentabilidade financeira de cada um dos projetos. Para analisar os riscos financeiros do projeto utilizou-se duas opções. A primeira, mais expedita, consiste na análise de sensibilidade do projeto à variações nos parâmetros e variáveis do fluxo de caixa do projeto de irrigação do tipo Pivô Central. A outra alternativa, consiste na utilização da análise de probabilidade. Por conseguinte, explicou-se o funcionamento do processo de simulação utilizando-se da técnica de Monte Carlo, que é a metodologia básica de análise de risco empregada nesta pesquisa. Em linhas gerais pôde-se concluir, por meio dos coeficientes de análise financeira, VPL, TIR e do período de retorno do capital, que o projeto sem irrigação é inviável financeiramente e que o projeto irrigado apresenta-se amplamente viável para o período em questão. Tal comportamento pode ser explicado pelos diferencias nos níveis de produtividade existentes entre a cultura irrigada e não irrigada. Na análise de sensibilidade pôde-se concluir que as variáveis preço do milho e o custo do adubo são as variáveis que mais influenciam nos resultados do projeto sem investimento na irrigação. Na análise para o projeto irrigado as variáveis mais passíveis de risco foram: preço do milho, preço do Pivô Central, energia elétrica e adubo, respectivamente. A exemplo do projeto sem irrigação, notou-se que o preço de mercado do milho também é a variável mais sensível no projeto irrigado. Pela análise de risco pôde-se observar que o empreendimento que envolve a produção de milho sem irrigação aparece como sendo o projeto de maior risco financeiro, pois não apresenta probabilidades de sua TIR ser igual ou superior a taxa de desconto do mercado. Por outro lado o projeto irrigado apresentou significativas probabilidades da TIR ser igual ou maior a taxa de desconto de mercado. |