Estratégias de manejo para minimizar estresse por deficiência hídirca e para potencializar rendimento de grãos em milho irrigado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Menegati, Guilherme Batista
Orientador(a): Silva, Paulo Regis Ferreira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/101504
Resumo: A utilização inadequada do arranjo de plantas e da época de semeadura, principalmente quanto à adequação à disponibilidade hídrica, são fatores que comumente limitam a obtenção de altos rendimentos de grãos de milho. Os objetivos do presente trabalho foram avaliar, durante dois anos agrícolas, a eficiência de três práticas de manejo (época de semeadura, ciclo de híbrido e densidade de plantas) para: minimizar efeitos de estresse por deficiência hídrica em situações em que não se dispõe de irrigação; minimizar efeitos de estresse por deficiência hídrica quando se dispõe de baixa disponibilidade hídrica para irrigação e para potencializar a produtividade de grãos de milho quando cultivado sob condições não limitantes de disponibilidade hídrica, na região ecoclimática da Depressão Central-RS. Foram conduzidos três experimentos nos anos agrícolas 2010/11 e 2011/12, em Eldorado do Sul-RS. Cada experimento constituiu-se de um nível de disponibilidade hídrica. O primeiro experimento foi conduzido sem irrigação, ou seja, sob condições naturais de precipitação pluvial; o segundo foi irrigado apenas durante o período considerado mais crítico para a cultura, compreendido entre os estádios V15 e R2, e o terceiro foi conduzido sob condições de irrigação durante todo o ciclo da cultura. Em cada experimento, os tratamentos constaram de duas épocas de semeadura, sendo uma até o final do inverno (18 de agosto e 14 de setembro, respectivamente para o primeiro e segundo anos agrícolas) e outra em outubro (06 e 24 de outubro, respectivamente para o primeiro e segundo anos agrícola), de quatro densidades de plantas (5,0; 7,0; 9,0; e 11,0 pl m-2) e de dois híbridos simples de milho: P 30F53H, da empresa Pioneer Sementes (ciclo precoce), e Celeron, da empresa Syngenta Seeds (ciclo superprecoce). Os dois anos agrícolas se caracterizaram por apresentar períodos de deficiência hídrica para a cultura do milho, porém estes foram maiores no segundo ano agrícola (2011/12), que se caracterizou pela presença do fenômeno La Niña. Sob condições naturais, a antecipação da época de semeadura do milho para até o final de inverno é uma estratégia eficiente para minimizar estresses por deficiência hídrica durante seu ciclo de desenvolvimento. A realização de irrigações durante o período mais crítico da cultura (V15 a R2), constituiu-se em uma estratégia eficiente para obtenção de rendimento de grãos altos e estáveis. A utilização de altas densidades de plantas, ao redor de 9,0 plantas m-2, é essencial para otimizar o rendimento de grãos de milho quando cultivado sob condição não limitante de disponibilidade hídrica e com manejo integrado das demais práticas, independentemente da época de semeadura e do híbrido utilizado.