Evapotranspiração real da cultura do milho como base aos projetos de irrigação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1970
Autor(a) principal: Scardua, Rubens
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143325/
Resumo: A presente pesquisa teve por objetivo principal determinar a evapotranspiração real da cultura de milho (Zea mays L.), e verificar o valor do coeficiente de proporcionalidade definido pela relação da evapotranspiração real para a evaporação do tanque Classe “A”, como dados in dispensáveis aos projetos de irrigação. O experimento foi instalado em solo da Série Luiz de Queiroz do campo experimental do Departamento de Engenharia Rural, constando de 5 Tratamentos e 4 repetições levados, a efeito durante três consecutivos (1966, 1967 e 1968). Os Tratamentos envolvidos se referiram a vários níveis de intervalo de água disponível do solo em assim qualificados: Tratamento 1 - e solo era irrigado quando a umidade atingia nível de 80% da sua água disponível; Tratamento 2 Idem, 70% da sua água disponível; Tratamento 3 Idem, 60% da sua água disponível; Tratamento 4 Idem, 50% da sua água disponível; Tratamento 5 - Sem irrigação. Para análise dos resultados da produção o Tratamento 3 foi escolhido para servir de suporte no presente estudo, que foi dividido em três estágios anuais da cultura do milho. O 1º estágio compreendeu um período de 25 dias com início no 25º dia após o estabelecimento da cultura, finalizando pois, no 50º dia. A partir daí segue-se o 2º estágio, compreendendo os 30 dias subsequentes; o 3º estágio, abrangeu mais 25 dias consecutivo9, culminando no 105º dia após o estabelecimento da cultura. Verificou-se que no 1º estágio a cultura consumiu, em média, cerca de 2,79mm, por dia, de água, avaliada pela evapotranspiração real. Nos 2º ·e 3º estágios, esses resultados foram de 3,86 mm por dia e 3,10 mm por dia, respectivamente. Cumpre-se salientar que o maior consumo de água (2º estágio) coincidiu com a época da formação das espigas, evidenciando o consumo básico ou mais característico no cálculo de irrigação. Incluindo os três estágios, o consumo médio nos três anos de experimento foi de 3, 24 mm por dia. Determinou-se, estatisticamente, a evapotranspiração real em f unção do tempo (dia de 24 horas) através de uma equação de regressão única para cada estágio. A informação obtida pela relação da evapotranspiração real para a evaporação foi de 0, 857 para o estágio que apresentou maior consumo de água, relação essa que na prática pode ser utilizada para avaliar-se a evapotranspiração real, às expensas dos dados da evaporação fornecidos pelo tanque Classe “A” instalado no campo de cultura. Tal relação se aplica, obviamente, 3m locais climatol6giça e edàficamente, semelhantes ao do experimento realizado.