Granuloma lepróide canino: epidemiologia, histopatologia e biologia molecular - estudo retrospectivo de 38 casos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Acha, Lívia Maria Rosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4976
Resumo: Foram analisados 38 casos de granuloma lepróide canino (GLC) diagnosticados no período entre 2000 e 2008. O diagnóstico baseou-se nos achados clínicos e histopatológicos, com a detecção de bacilos álcool ácido resistentes nos fragmentos cutâneos. As lesões incluíram pápulas, placas, nódulos, tumores dérmicos e subcutâneos, ulcerados ou não, localizados principalmente na superfície convexa dos pavilhões auriculares. Os cães da raça Boxer, aqueles de pelagem curta e de grande porte foram mais acometidos. Os animais eram sistemicamente saudáveis e o prognóstico foi favorável, sem recidiva das lesões. A histopatologia demonstrou padrão nodular a difuso, com infiltrado inflamatório predominantemente granulomatoso ou piogranulomatoso e linfoplasmocitário, na derme e tecido subcutâneo, com ou sem necrose, e bacilos em quantidade e morfologia variáveis. Não foi verificada associação estatística significativa entre a quantidade de bacilos com o padrão histopatológico, com o infiltrado inflamatório predominante, com a necrose ou com a quantidade de células gigantes. Também não foi observada associação entre a quantidade de células gigantes e o padrão histopatológico. A reação em cadeia de polimerase e o sequenciamento genético parcial do gene 16srRNA identificou Mycobacterium murphy na maioria dos casos. Outras micobactérias, ainda não descritas na literatura, também foram encontradas nas lesões, sugerindo maior diversidade de espécies envolvidas no GLC.