Diversidade de espécies de CColletotrichum Endofíticas da seringueira

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Alvarado Moreno, Hanna Lorena
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
• Palavras-chave em Português: Seringueira - Doenças e pragas; Hevea brasiliensis; Hevea guianensis; Colletotrichum; Diversidade genética; Filogenia; Amazônia; Ciências Agrárias
• Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10013

Colletotrichum é um gênero que apresenta dez complexos de espécies, bem como uma série de pequenos grupos e espécies únicas. Esse gênero inclui importantes patógenos causadores de doenças em plantas. Entretanto, espécies de Colletotrichum são também descritas como endofíticas em plantas lenhosas e herbáceas, e têm demonstrado produzir compostos bioativos. A seringueira (Hevea spp.) tem como seu centro de origem a região Amazônica e a espécie H. brasiliensis apresenta a mais alta produtividade de borracha natural (látex). No Brasil, até hoje, nenhum estudo foi feito para determinar as espécies de Colletotrichum endofíticas associadas à seringueira. Diante disso, foram estudados 176 isolados de Colletotrichum spp. obtidos de folhas, caule e raízes de H. brasiliensis e H. guianensis. Para isso, foram sequenciadas quatro regiões gênicas que permitiram compreender os relacionamentos filogenéticos dos isolados estudados. Somado a isso, foi utilizado o marcador IRAP para avaliar a diversidade genética e, finalmente, foi analisada a concordância entre os agrupamentos feitos pelos dois métodos moleculares utilizados. Há diferentes espécies que pertencem aos complexos C. boninense e C. gloeosporioides e a espécie C. cliviae como endofíticas em Hevea spp. A análise utilizando o marcador molecular IRAP revelou uma alta variabilidade genética, formando diferentes clusters na análise de agrupamentos. Esses resultados foram condizentes em alguns casos com os agrupamentos observados nas análises filogenéticas. Neste trabalho se descreve pela primeira vez a presença de isolados do complexo C. gloesporioides em caule e raiz de Hevea spp.