Estresse oxidativo em clones de seringueira sob ataque de antracnose-das-folhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Fiori, Maíra dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99644
Resumo: As plantas defendem-se continuamente contra ataques de bactérias, vírus, fungos, invertebrados e outras plantas. O estresse oxidativo é um tipo de resposta fisiológica da planta após o reconhecimento do patógeno, podendo resultar em sintomas diversos, dependendo da sensibilidade, e dos mecanismos de defesa da planta hospedira. Situações de estresse impostas por diversos fatores, como de estresse biótico, que resulta da ação de micro-organismos patogênicos, nematóides e artrópodes e de interações simbióticas bactéria/cianobactéria/fungoplanta, são de enorme relevância para o crescimento, desenvolvimento, produtividade e sobrevivência dos hospedeiros. A antracnose causada por Colletotrichum gloeosporoides, constitui um sério problema para a cultura da seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. Ex Adr. De Juss) Müell. Arg.] no Estado de São Paulo. Este fungo ataca diversas partes da planta ou atua como saprófita associado a outros patógenos, prejudicando o crescimento, desenvolvimento e a produtividade. Foram analisadas alterações bioquímicas em folhas de mudas de três clones de seringueira RRIM 600, GT1 e PR255 infectadas pelo fungo C. gloeosporoides, observando os indicadores de estresse oxidativo (lipoperóxidos, peróxido de hidrogênio, pigmentos fotossintéticos e açúcares solúveis) e enzimas antioxidantes (glutationa S-transferase- GST, superóxido dismutase-SOD e peroxidase-POD) relacionadas com proteção contra estresse. Neste trabalho foi observado que a infecção por C. gloesosporoides em plantas H. brasiliensis causa estresse oxidativo, detectado pelo aumento dos teores de peróxido de hidrogênio, acúmulo de carboidratos solúveis e degradação dos teores de clorofila a, b e total. A elevação da atividade das enzimas antioxidantes, GST, SOD e POD nos clones...