Resistência à colistina e aos β-lactâmicos em isolados de Escherichia coli oriundos de bovinos, suínos e humanos de um abatedouro misto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ventura, Nayla Kellen de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Medicina Veterinária
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30378
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.629
Resumo: Muitas bactérias, como Escherichia coli, apresentam com frequência genes de resistência a antibióticos considerados como a última opção disponível, comprometendo a eficácia do tratamento. Pelo fato da resistência antimicrobiana ser uma questão de Saúde Única, que integra animais, homens e meio ambiente, o objetivo deste trabalho foi investigar o perfil de resistência à colistina e aos β- lactâmicos em isolados de Escherichia coli oriundos de bovinos (n=106), suínos (n=100) e trabalhadores (n=29) de um abatedouro misto. Foram realizados testes fenotípicos de microdiluição e disco difusão para a avaliação da resistência à colistina e aos β-lactâmicos (ampicilina, amoxicilina, cefazolina, cefaclor, cefotaxima, ceftriaxona, ceftazidima, cefepime, imipenem, meropenem, aztreonam), respectivamente. Através da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) foi realizada a pesquisa por genes de resistência à colistina (mcr-1, mcr-2, mcr-3, mcr- 4, mcr-5) e aos β-lactâmicos (bla TEM , bla CTX-M , bla SHV , ampC). Os isolados de suínos apresentaram maior resistência à colistina (13%) que os de bovinos (4,7%); mesmo que nenhum gene mcr tenha sido identificado. Em relação aos β-lactâmicos, os isolados provenientes de animais e humanos apresentaram maior frequência de resistência para ampicilina e amoxicilina, em ambos. Um isolado de suíno apresentou-se como produtor de ESBL (β-lactamase de espectro estendido). Nenhum isolado de bovino apresentou qualquer gene de resistência, 67% dos suínos e 24,14% dos humanos apresentaram o gene bla TEM e apenas um isolado de suíno apresentou o gene ampC. A resistência antimicrobiana e os genes de resistência detectados em E. coli deste estudo são motivos de alerta. Para combater tal ameaça à saúde pública é necessário que estratégias sejam adotadas para compreender e controlar os mecanismos de resistência envolvidos na cadeia de produção dos alimentos de origem animal. Palavras-chave: Resistência antimicrobiana. Saúde Única. Genes bla. Genes mcr.