Determinação do assoreamento do reservatório da PCH Cachoeirão
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Geotecnia; Saneamento ambiental Mestrado em Engenharia Civil UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3813 |
Resumo: | Reservatórios formados por barragens estão sujeitos ao processo de assoreamento. O acúmulo de sedimentos reduz o volume útil do reservatório e provoca alterações em suas curvas cota x área x volume (CAV), que devem ser atualizadas periodicamente. Nesse contexto, este estudo objetivou avaliar o processo de assoreamento no reservatório da PCH Cachoeirão e atualizar os seus dados operacionais. A metodologia empregada consistiu na comparação dos resultados obtidos antes e depois do enchimento do reservatório, com a utilização de Modelo Digital de Elevação (MDE) e função TIN (Triangulated irregular network), que possibilitou gerar as CAV, e identificar volumes de sedimentos totais e níveis de sedimentos na tomada d ́água. A partir dessa comparação, determinou-se que em 13 anos de operação o volume de sedimento depositado no lago da PCH Cachoeirão foi de 0,866 hm3. Esse valor representa uma redução de 15,9% na capacidade de armazenamento original do reservatório. Os softwares Sediment e Dposit também foram utilizados para avaliar o assoreamento da PCH Cachoeirão e seus resultados indicaram uma subestimativa do volume de sedimentos depositado, em relação aos resultados observados em campo. Os sedimentos acumulados no fundo do reservatório apresentaram distribuição granulométrica variável, desde partículas na fração areia, depositadas próximas ao início do remanso, até partículas na fração argila, depositadas próximas ao eixo da barragem. O estudo permitiu concluir que a vida útil esperada para o reservatório não deverá ser alcançada se medidas preventivas, que reduzam a quantidade de sedimentos que adentra o reservatório, não forem tomadas. |