Estimativa do assoreamento do reservatório da PCH Pipoca, Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Minhoni, Renata Teixeira de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Geotecnia; Saneamento ambiental
Mestrado em Engenharia Civil
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3812
Resumo: As barragens fazem parte da história das civilizações, estando entre as primeiras obras arquitetadas pela humanidade. Os reservatórios, formados pela construção de barragens, atuam como verdadeiras bacias de retenção de sedimentos, promovendo o seu assoreamento gradual. O acúmulo de sedimentos do fundo do reservatório modifica a morfologia do relevo, que deve ser reavaliada periodicamente a partir da atualização das curvas cota x área x volume (CAV), com base em levantamentos batimétricos. O presente estudo visou avaliar o processo de assoreamento no reservatório da PCH Pipoca (MG), por meio da realização de levantamentos batimétricos e pela caracterização dos sedimentos de fundo do reservatório. Foram realizados dois levantamentos batimétricos, o primeiro, em 2012, com ecobatímetro monofeixe e o segundo, em 2013, com ecobatímetro multifeixe. Além da comparação entre as metodologias utilizadas no uso dos ecobatímetros, foram analisados os resultados obtidos antes e depois do enchimento do reservatório, a partir da geração de Modelos Digitais de Elevação (MDEs). O MDE antes do enchimento do reservatório, em 2006, foi obtido a partir de curvas de nível da região e de algumas seções batimétricas. Estes MDEs permitiram a geração das curvas CAV anterior e posterior ao enchimento do reservatório, possibilitando identificar volumes de sedimento depositado ao longo do período de operação do empreendimento. Na primeira batimetria do reservatório foi obtido um volume de sedimento depositado de 0,404 hm3, representando uma taxa média de assoreamento anual de 0,80%. Já na segunda batimetria do reservatório foi obtido um volume de sedimento depositado de 0,369 hm3, representando uma taxa média de assoreamento anual de 0,63%. Esta diferença pode ser justificada pelo fato de o ecobatímetro multifeixe proporcionar uma precisão maior no levantamento, ao ser capaz de mapear 100% da área, demandando pouca interpolação dos dados coletados.