Fenelogia do vôo nupcial e amostragem de comunidade de formigas (Hymenoptera: Formicidae) em área de Mata Atlântica do município de Viçosa-Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Nascimento, Ivan Cardoso do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9826
Resumo: Com o objetivo de melhor compreender a fenologia de vôo nupcial noturno e fazer inferências sobre o uso de armadilha luminosa para estudo de comunidade de Formicidae, foram realizadas coletas com armadilha luminosa e Funil de Berlese na Mata Córrego do Paraíso, Viçosa – Minas Gerais, entre os anos de 1981 a 1998. No período, foram amostrados com armadilha luminosa 29.871 indivíduos alados, distribuídos em 7 subfamílias, 19 tribos, 38 gêneros e 157 espécies. Formigas da subfamília Ecitoninae apresentaram vôos com sazonalidade bem marcada, no entanto, com um período de vôo maior que o observado em estudos similares em regiões de clima temperado. Correlações entre o número de indivíduos e variáveis climáticas foram avaliadas. Os resultados indicam que temperatura tem papel mais importante que a precipitação pluviométrica para realização dos vôos dos Ecitoninae. Por outro lado, quando consideradas as demais subfamílias, os vôos apresentaram baixa sazonalidade, confirmando a hipótese de que em regiões tropicais a estabilidade climática favorece o longo período de vôo. Dentre os fatores abióticos avaliados, a temperatura e a precipitação parecem regular o período de vôo. O sincronismo dos vôos foi testado através da análise de agrupamento e os resultados indicaram baixo sincronismo. A comparação da composição das faunas amostradas com armadilha luminosa e Funil de Berlese mostrou diferença considerável, sendo que a armadilha luminosa parece ser pouco eficiente para amostrar formigas da serapilheira. Uma análise mensal da riqueza de espécies coletadas com armadilha luminosa foi realizada e os resultados apontam que coletas realizadas entre os meses de novembro a fevereiro permitem avaliar mais rapidamente a diversidade local das espécies.