Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Caldas, Ana Paula Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26627
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Resumo: |
Objetivos: Avaliar os efeitos de uma dieta hipocalórica que contenha amendoim convencional ou amendoim alto oleico sobre marcadores do estado inflamató r io, cardiometabólicos e do estresse oxidativo em homens com sobrepeso e obesidade. Metodologia: Trata-se de um estudo clínico, randomizado e controlado, com 4 semanas de duração, no qual homens sobrepesos/obesos foram distribuídos em três grupos: amendoim alto oleico (AO, n=21), amendoim convencional (AC, n=21) e controle (CT, n=22), e seguiam uma dieta hipocalórica com ou sem 56 g de amendoim de amendoim alto oleico ou amendoim convencional. Foi avaliado o impacto do consumo de amendoim sobre citocinas produzidas por células T H 1, T H 2 e T H 17, marcadores bioquímicos associados ao risco cardiometabólico, bem como marcadores do estresse oxidativo. Resultados: A ingestão diária de amendoim alto oleico promoveu redução na resposta pós-prandial das citocinas TNF e IL-4, enquanto a resposta pós-prandial da IL-17A apresentou aumento significativo no grupo CT. O consumo de amendoim convencio na l não interferiu no comportamento de nenhuma das citocinas avaliadas. Os marcadores de risco cardiometabólico não apresentaram diferenças entre os grupos, porém, em relação a avaliação inicial, peso, IMC, perímetro da cintura, relação cintura estatura e diâmetro sagital apresentaram redução significativa em todos os grupos. Por sua vez, a concentração de triacilglicerol reduziu apenas nos grupos que consumiram amendoim. Embora não significativo, insulina, HOMA IR e PCRus também apresentaram modesta redução apenas nos grupos contendo amendoim. Em relação ao estado antioxidante, o consumo de amendoim, tanto alto oleico quanto convencional, não promoveu alteração significativa sobre nenhum dos marcadores avaliados. Conclusão: O consumo de amendoim alto oleico paralelo a uma dieta hipocalórica sugere efeito benéfico sobre os marcadores inflamatórios avaliados. Além disso, o consumo de amendoim também promoveu benefícios cardiometabólicos adicionais em relação ao grupo controle. Quanto ao estresse oxidativo, os grupos que consumiram amendoim não apresentaram alteração significante em nenhum dos marcadores avaliados. |