Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Caroline Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://locus.ufv.br//handle/123456789/25785
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Resumo: |
Este trabalho apresenta uma análise da construção dos espaços romanescos presentes na obra Usina (1936), de José Lins do Rego num período histórico situado entre o pós- guerra e a crise moral instalada no pano de fundo de uma sociedade em transição. O Nordeste, focalizado através da narrativa moderna e ousada do autor é o cenário onde encontra-se refletida a problemática da modernização, do espaço social e do trabalho, num contexto cujo sistema político, social e cultural diluem-se na sedução da cultura estrangeira e do subdesenvolvimento nacional. Para proceder à junção de dados das análises críticas acerca, tanto da constituição do conceito de Região quanto da efetivação da força de trabalho, foram consultados textos de enfoque geográfico, histórico e literário, tal como recortes de jornais da época e textos que abordem a aquisição do memorialismo. A análise dos espaços construídos através deste novo modelo social proposto, destaca muito mais que a reconfiguração do meio, tendo como referência as relações que se desenvolviam ou se perdiam no percurso, que evidencia o surgimento problemático de uma nova organização que se cristalizava nos centros urbanos isolando as expressões revolucionarias de um Nordeste deslegitimado. |