Os espaços da modernidade: alteridades espaciais na literatura de José Lins do Rêgo (1932 - 1936)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva Filho, Juscelino Barros da
Orientador(a): Albuquerque Júnior, Durval Muniz de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46881
Resumo: Analisamos neste trabalho a produção discursiva do internato, da cidade e da usina, como espaços de alteridade em relação ao espaço do engenho banguê, na literatura do romancista e memorialista José Lins do Rêgo. Pretendemos problematizar a dimensão simbólica – significados, valores e imagens – mobilizada por esse literato para constituir estas espacialidades, ou seja, como se dá em sua obra a construção figurativa desses espaços literários. Partimos do pressuposto de que os mais diferentes espaços são construções sociais, fruto de investimentos materiais e simbólicos, realizados em um dado momento e por determinados sujeitos. A nossa pesquisa teve como fontes principais as obras do chamado ‘’ciclo da cana-de-açúcar’’, notadamente os romances Doidinho (1933), Moleque Ricardo (1935) e Usina (1936), mas por nos situar no campo da história cultural, trabalhamos com uma diversidade de fontes: escritos memorialísticos, jornais e cartas trocadas. Nosso recorte temporal é baseado no período de publicação das obras analisadas: ele começa em 1933 – data de publicação do primeiro romance Doidinho–e vai até 1936 – data de publicação do último, Usina.