Produção de eucalipto em alto fuste e talhadia e de braquiária em sistemas silvipastoris com diferentes arranjos espaciais
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Doutorado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/597 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi subsidiar a escolha de arranjos espaciais e clones de eucalipto em sistemas silvipastoris (SSP) e monocultivo com base no crescimento, produção e índice de área foliar (IAF) do componente arbóreo, e produção de matéria seca de braquiária, na região de cerrado. Foram estudados os clones 02, 58, GG100, 62 e 19 nos arranjos espaciais (2x2) + 10 m, (3x3) + 9 m e 9x3 m, em consórcio com a Brachiaria brizanta Stapf cv. Marandu. Os clones foram manejados em alto fuste e talhadia através da decepa de plantas com a idade de 11,5 meses e, em monocultivo, nos arranjos 3,6x2,5 m e 3,3x3,3 m, em alto fuste. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. O IAF foi medido ao longo de um transecto partindo da linha de plantio até a metade da distância entre as linhas de plantio aos 30, 50 e 62 meses e a projeção de copa foi medida em oito posições a cada 45o, aos 38 meses. A produção da braquiária com base na massa seca da parte aérea foi amostrada aos 50 meses em diferentes distâncias em relação à linha de plantio do eucalipto. O diâmetro à altura de 1,3 m (dap) e a altura média das árvores foram avaliados entre 10 e 62 meses após o plantio. O número de brotos por cepa e a sobrevivência foram avaliados aos 62 meses após plantio. Houve redução do IAF com o aumento da idade do povoamento florestal e com a diminuição da densidade de plantio das árvores para a maioria dos arranjos espaciais e clones avaliados em alto fuste e talhadia. O IAF apresentou correlação negativa com o espaçamento do componente arbóreo e com a massa seca produzida pela braquiária. Foi observada correlação positiva entre espaçamento e projeção de copa para todos os clones. A maior produção de massa seca da pastagem foi obtida em espaçamentos mais amplos ((3x3) + 9 m e 9x3 m), tendo sido observado aumento na parte central da entrelinha, nos sistemas em alto fuste, e na face sul, nos sistemas em talhadia, para a maioria dos clones e arranjos espaciais. O arranjo espacial influenciou no crescimento em altura (p<0,05) apenas para os clones 58 e GG100 em alto fuste, mas as brotações apresentaram sempre menor viialtura em relação ao alto fuste em todos os clones. O crescimento em dap foi influenciado pela proximidade das plantas (p<0,05), apresentando menor crescimento nos arranjos mais adensados, mas com pequenas variações de respostas entre os clones, e menores nas plantas em talhadia. O crescimento em volume por planta foi maior nos arranjos com menor densidade de plantio, destacando-se o arranjo 9x3 m (p<0,05). O volume por hectare foi influenciado pelo genótipo, arranjo espacial, dap e área basal, obtendo respostas diferentes entre os clones. Em determinados arranjos e clones, a produção em talhadia foi igual a de alto fuste (p>0,05). A capacidade de sustentação de brotos pelo clone de eucalipto influenciou na produção final do povoamento florestal em talhadia. De modo geral, para maior produção de madeira de menores dimensões em SSP, o arranjo espacial de plantio (2x2) + 10 m é o mais indicado, porém, para o clone GG100 o arranjo (3x3) + 9 m é o mais indicado para atingir maior produção. O arranjo 9x3 m pode ser utilizado para produção de madeira de maiores dimensões, com maior valor agregado. Os resultados sugerem a possibilidade de uso da decepa de plantas jovens com o objetivo de produzir madeira de menores dimensões, sem comprometer a produção da forrageira em sistemas silvipastoris. Os clones mais adequados para manter maior produção da forrageira apresentam copa com baixa densidade de folhas e, ou, rápido crescimento. A escolha do arranjo espacial do componente arbóreo deve ser realizada para cada genótipo, visando obter elevada produção do componente arbóreo e da braquiária. |