Avaliação histológica e imunofluorescente da lesão compressiva na medula espinhal de ratos wistar tratados com células-tronco mesenquimais
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Análises quantitativas e moleculares do Genoma; Biologia das células e dos tecidos Mestrado em Biologia Celular e Estrutural UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2358 |
Resumo: | A lesão traumática da medula espinhal geralmente resulta em déficits neurológicos graves e, na maioria, irreversíveis. As terapias celulares representam uma nova estratégia para o tratamento destas lesões, sobretudo, com a utilização de células-tronco (CT); que experimentalmente vem exibindo resultados satisfatórios em vários modelos animais. O presente trabalho comparou a lesão da medula espinhal em animais tratados e não-tratados com células-tronco mesenquimais (CTM) da medula óssea. As CTM foram obtidas da medula óssea de ratos Wistar, cultivadas, caracterizadas, nanomarcadas com Qtracker 655® e transplantadas na sexta passagem para animais com lesão medular. A lesão espinhal compressiva foi realizada com insuflação de 50μL, de solução salina, do cuff do cateter de Forgat n.º 2 Fr. no espaço epidural T8, durante 5 minutos. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais com 15animais em cada e submetidos a tratamentos distintos: grupos controles (GC), que sofreram somente a lesão medular e grupos tratados (GT), que sofreram a lesão medular e receberam o transplante de células na concentração de 1,0 x 107células/mL de tampão fosfato salino(PBS), 3 horas após a lesão. Realizou-se a eutanásia dos animais com 24 horas, 7 e 21 dias pós-lesão. Por microscopia de luz, foi mensurado o percentual de área lesionada no fragmento da lesão macroscópica. Também foi investigado, por microscopia de fluorescência, o efeito das CTM sobre a inflamação, reatividade astrocítica e ativação de células-tronco endógenas. Embora as CTM não tenham sido encontradas no local da lesão, na avaliação imunofluorescente foi visto que nos animais tratados com CTM houve atenuação significativa da resposta inflamatória com redução no número de macrófagos/micróglia marcados com anti-CD68 (ED1); diminuição da imunorreatividade dos astrócitos (GFAP+) e maior ativação de célulasix tronco endógenas (nestin+). Nossos resultados indicam que o transplante de CTM tem ação benéfica sobre a recuperação da lesão traumática da medula espinhal. Como as CTM transplantadas nanomarcadas não foram observadas no local da lesão, sugerimos que o efeito terapêutico dessas células pode ocorrer por algum tipo de mecanismo telécrino. |