How to realize the potential of the predatory mite Phytoseiulus macropilis to control two-spotted spider-mites in strawberry?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Hamilton Gomes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Ciência entomológica; Tecnologia entomológica
Doutorado em Entomologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/943
Resumo: Controle biológico através de predadores que ocorrem naturalmente em suas regiões de origem é visto como uma promissora alternativa ao controle químico de pragas. No Brasil, estudos de campo demonstraram que o ácaro predador nativo, Phytoseiulus macropilis Banks é constantemente encontrado associado à populações do ácaro-rajado Tetranychus urticae Koch em plantações de morango no estado de Minas Gerais. A ocorrência desse predador é maior sobre plantas abandonadas do que sobre plantas ainda exploradas comercialmente e, consequentemente pulverizadas com acaricidas. Nessa tese foram avaliados os seguintes pontos: i) a capacidade de P. macropilis em controlar populações locais do ácaro-rajado Tetranychus urticae, ii) os efeitos letais e subletais dos acaricidas abamectin e dimetoato sobre o fitófago T. urticae e P. macropilis e iv) através de experimento de olfatometria os efeitos dos acaricidas sobre a capacidade de P. macropilis em detectar voláteis de plantas de morango infestadas com T. urticae. Os resultados mostraram que o ácaro predador P. macropilis é capaz de controlar populações locais de T. urticae e que se alimentando desse herbívoro o predador apresenta altas taxas de crescimento populacional. Mas, foi observado que a aplicação dos acaricidas abamectin e dimetoato é mais prejudicial ao predador que ao ácaro praga e, predadores que sobrevivem à aplicação de acaricidas apresentam baixas taxas de crescimento populacional em relação ao ácaro-rajado quando expostos às mesmas doses de acaricidas. Além disso, esses predadores se tornam incapazes de detectar voláteis de plantas infestadas com T. urticae.