Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Giacomin, Ana Caroline
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Orientador(a): |
Ethur, Eduardo Miranda
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/2803
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Resumo: |
A Hesperozygis ringens (Benth) Epling é uma planta aromática endêmica do Sul do Brasil descrita na literatura por conter alto teor de pulegona em sua composição química, substância esta, conhecida por possuir efeitos neurotóxicos contra insetos e ácaros. O objetivo deste estudo foi determinar a composição química e a toxicidade do OE de folhas H. ringens frente a herbívoros com importância agrícola. O OE foi extraído por hidrodestilação em aparelho de Clevenger e teve sua composição química analisada por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG/EM). Os organismos testados nos ensaios foram Sitophilus zeamais Motschulsky, Tetranychus urticae Koch e Phytoseiulus macropilis Banks, onde se analisou a mortalidade, a concentração letal média (CL50) e a seletividade. A extração do OE obteve rendimento de 3,01%, sendo a pulegona seu principal constituinte (81,03%). Os testes de atividade biológica foram realizados com o OE e com a pulegona a fim de determinar o componente fitoquímico responsável pela mortalidade dos organismos. A H. ringens demonstrou atividade inseticida contra S. zeamais nos períodos de 24, 36 e 48 horas, contudo sem atividade em 12 h. Houve atividade acaricida contra T. urticae e P. macropilis em todos os períodos. Na atividade acaricida contra T. urticae, a mortalidade mostrou-se semelhante no período de 2 h para o OE e pulegona. A análise dos ensaios demonstrou diferenças significativas entre o OE de H. ringens e pulegona na atividade inseticida, sendo a pulegona mais tóxica com CL50 de 10,13, 6,91 e 5,75 μL.L-1 nos períodos de 24, 36 e 48 h, respectivamente. O ácaro predador P. macropilis apresentou-se menos sensível aos efeitos do OE que quando submetido a pulegona. Nos testes de fumigação, o OE de H. ringens apresentou maior toxicidade no controle de S. zeamais e T. urticae devido à alta taxa de mortalidade apresentada. Os resultados também indicam a possibilidade de um controle biológico integrado ao controle botânico na atividade acaricida, utilizando OE de H. ringens ou pulegona sobre P. macropilis, um ácaro predador de T. urticae, devido a este apresentar-se mais sensível na maior parte dos ensaios, necessitando menor dosagem para provocar a morte do mesmo número de organismos de P. macropilis. |