Exigências nutricionais de cobre e de ferro para frangos de corte alimentados com duas fontes dos microminerais
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Zootecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30889 |
Resumo: | Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de determinar as exigências de cobre e de ferro para frangos de corte alimentados com níveis crescentes dos minerais proveniente de duas fontes, inorgânica e orgânica. Foram utilizados 500 animais aleatoriamente distribuídos em um arranjo fatorial 2 x 5 (2 fontes do mineral x 5 níveis de suplementação), totalizando 10 tratamentos, com 10 repetições de 5 aves por unidade experimental, durante 10 dias. As aves foram alimentadas com uma dieta semipurificada, a base de milho, albumina e caseína com quantidades reduzidas dos minerais em estudo. Ao final de cada período experimental, as aves e as sobras de ração foram pesadas para o cálculo dos parâmetros de desempenho; e uma ave foi abatida para coleta do músculo do peito, fígado e tíbia para determinação das concentrações dos minerais nos tecidos. Os dados foram analisados a partir de modelo polinomial quadrático e os níveis decompostos nas regressões para a estimação das exigências de cobre ou de ferro dietéticos. No experimento I, foram utilizados o sulfato de cobre (CuSO 4 .5H 2 O) e o proteinato de cobre (ProCu) e cinco níveis de suplementação de 0, 4, 8, 12 e 16 mg de Cu/kg. Os frangos de corte alimentados com ProCu apresentaram melhor (P<0,05) conversão alimentar (CA). Houve tendência (P<0,10) de redução do consumo médio diário de ração (CMDR) de aves alimentadas com CuSO 4 .5H 2 O. Os níveis crescentes de Cu apresentaram resposta linear (P<0,05) para CA e quadrática (P<0,05) para peso médio final (PC), ganho de peso médio diário (GPMD) e CA. Houve diferenças (P>0,05) entre as fontes ProCu e CuSO 4 .H 2 O. Considerando o valor de 1,32 mg de Cu/ kg da dieta basal, a exigência média de cobre suplementado foi de 7,61 (8,93) mg de Cu/kg de ração. A maximização do desempenho foi atingida a partir dos níveis de cobre de 8,26 (9,58) e 8,84 (10,16) mg de Cu/kg da fonte orgânica e inorgânica, respectivamente. No experimento II, foram utilizados o sulfato de ferro (FeSO 4 .H 2 O) e proteinato de ferro (ProFe) e cinco níveis de suplementação 0, 25, 50, 75 e 100 mg de Fe/kg. Os animais que receberam ProFe apresentaram tendência de menor CA (P<0,10) em relação àqueles que receberam a fonte FeSO 4 .H 2 O. Enquanto que não houve diferença (P>0,05) entre as fontes ProFe e FeSO 4 .H 2 O para desempenho e concentração do mineral nos tecidos. Considerando o valor de 29 mg da dieta basal, a exigência média de ferro foi de 41,67 (70,67) mg de Fe/kg considerando o desempenho. A exigência média de ferro da fonte orgânica foi de 43,23 (72,23) mg de Fe/kg de ração. Em relação a deposição de ferro nos tecidos e níveis de ferro séricos, a exigência média do mineral para os níveis crescentes de ferro foi de 72,80 (101,80) mg de Fe/kg de ração. A exigência média de ferro proveniente do ProFe é de 67,80 (96,80) mg de Fe/kg, valor 15% inferior em comparação a exigência média para o conteúdo de ferro nos tecidos de frangos alimentados com FeSO 4 .H 2 O, 80,19 (109,19) mg de Fe/kg de ração. |