Diferentes fontes de microminerais em rações de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fonseca, Lucimauro da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30920
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.166
Resumo: Diferentes fontes de microminerais em rações de frangos de corte. Orientadora: Melissa Izabel Hannas. Objetivou-se avaliar a suplementação dos microminerais (Cu, Mn, Zn, Fe e Se) em premix fornecidos na forma de proteinatos e selênio levedura e sais inorgânicos em diferentes níveis de suplementação em dietas de frangos de corte sobre desempenho, concentração mineral nos tecidos e status antioxidante nos períodos de 1 a 21 e 1 a 42 dias de idade. 2.475 pintos Cobb-500® machos de 1 dia, foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com 9 tratamentos e 11 repetições, com 25 aves cada. Os tratamentos foram constituídos por: Dieta basal (DB) + Padrões da indústria brasileira em fonte inorgânica, como controle positivo (CP); DB + Padrão da indústria brasileira, com suplementação micromineral 50% em fonte inorgânica e 50% em fonte orgânica; DB + Minerais em fonte orgânica (MO) em alto nível de suplementação; DB + Minerais em fonte inorgânica (MI) em alto nível de suplementação; DB + MO em nível intermediário de suplementação; DB + MI em nível intermediário de suplementação; DB + MO em baixo nível de suplementação; DB + MI em baixo nível de suplementação e DB sem suplementação micromineral, como controle negativo (CN). Em ambas as fases, houve diferença (p<0,05) entre os tratamentos para ganho de peso (GP), consumo de ração (CR) e para conversão alimentar (CA) apenas de 1 a 21 dias pelo teste SNK, sendo o tratamento CN o que apresentou os piores resultados. Os resultados dos tratamentos diferiram (p<0,05) do CN e não diferiram (p>0,05) do CP pelo teste de Dunnett. Para atividade da GPx aos 21 e 42 dias, e análise do status antioxidante total aos 42 dias, o tratamento CN proporcionou os piores resultados pelo teste SNK (p<0,05). Para a análise da oxidação proteica aos 42 dias, não houve diferença (p>0,05) entre os tratamentos pelo teste SNK, e o tratamento CP-MI/MO diferiu (p<0,05) do CN pelo teste de Dunnet. Já para análise de oxidação lipídica o tratamento CP apresentou o menor resultado, pelo teste SNK (p<0,05). Aos 21 e 42 dias, observou-se um efeito significativo (p<0,05) do tratamento CP-MI/MO sobre a concentração de Mn, Cu e Fe no fígado, ressaltando o efeito benéfico da utilização conjunta de fontes orgânicas e inorgânicas de microminerais. Aves submetidas a dieta CN apresentaram uma menor concentração de Mn, Cu e Fe no fígado aos 21 e 42 dias. A suplementação de microminerais promove melhora nas respostas de desempenho, parâmetros antioxidantes e concentração mineral nos tecidos, demonstrando a importância da suplementação mineral para manter o desempenho das aves. A suplementação de microminerais em diferentes fontes e níveis não apresentou diferença entre os tratamentos para as respostas dos parâmetros de desempenho, sendo possível utilizar o menor nível de suplementação, o que permite reduzir a quantidade de microminerais na dieta das aves. Enquanto que o status antioxidante no sangue, concentração de microminerais nos tecidos e oxidação tecidual dos frangos de corte são influenciados pelas fontes e níveis de suplementação dos microminerais, indicando que a relação dos microminerais com os mecanismos antioxidante endógenos dos tecidos e deposição tecidual de microminerais devem ser melhor estudados. Palavras-chave: Atividade enzimática. Concentração tecidual. Fontes orgânicas. Microminerais.