Interação de Clonostachys rosea e Sclerotinia sclerotiorum no solo e em plantas de soja e feijão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Borel, Filipe Constantino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Etiologia; Epidemiologia; Controle
Mestrado em Fitopatologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4428
Resumo: Sclerotinia sclerotiorum é patógeno importante, agente causal do mofo branco em várias culturas. O controle do patógeno é difícil, em vista da ampla gama de hospedeiros, carência de cultivares resistentes, produção de escleródios e dos problemas associados ao controle químico. Para avaliar o potencial do biocontrole do mofo branco nas culturas de soja e feijão, testou-se a eficiência de Clonostachys rosea em: i. reduzir a viabilidade de escleródios de S. sclerotiorum; ii, colonizar plantas das duas leguminosas; e iii. aumentar a emergência de sementes de feijão infectadas pelo patógeno. Avaliou-se a germinação carpogênica dos escleródios em solo e areia autoclavados; em ambos, o antagonista reduziu a germinação. Avaliou-se, também, a germinação carpogênica de escleródios armazenados em duas condições (ambiente de laboratório e em câmara fria) e enterrados em solo autoclavado, pasteurizado e natural. Clonostachys rosea reduziu a germinação carpogênica, independentemente das condições de armazenamento e de substrato de enterrio dos escleródios, mas não afetou a germinação miceliogênica. Após pulverizar suspensão de conídios de C. rosea na parte aérea de plantas de soja e feijão, detectou-se colonização do antagonista em tecidos foliares e florais de plantas de ambas as leguminosas. Imergiram-se sementes de feijão, infectadas por S. sclerotiorum, em suspensão de conídios de C. rosea, e houve aumento da emergência de plântulas. Assim, C. rosea foi efetivo em reduzir a germinação carpogênica de S. sclerotiorum, colonizou tecidos importantes para o desenvolvimento da doença nas plantas e aumentou a emergência de sementes infectadas. Nessa perspectiva, conclui-se que o antagonista tem potencial no bicontrole do mofo branco em soja e feijoeiro.