Energia metabolizável e aminoácidos digestíveis de alimentos para suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Carvalho, Thony Assis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1842
Resumo: Foram realizados dois ensaios metabólicos e um ensaio de digestibilidade ileal com os objetivos de determinar a digestibilidade dos nutrientes, os valores de energia digestível (ED), metabolizável aparente (EMA) e metabolizável corrigida (EMAn), os coeficientes de digestibilidade ileal aparente e verdadeira da proteína e de aminoácidos, de alimentos utilizados em dietas de suínos. No primeiro ensaio metabólico, foram avaliados sete alimentos energéticos: milho, sorgo, milheto, farinha de trigo, macarrão, biscoito e resíduo de pão, e no segundo ensaio, cinco alimentos protéicos: leite em pó padronizado, plasma sanguíneo suíno, concentrado protéico de soja, soja semi-integral extrusada e farinha mista suína, utilizando-se do método de coleta total de fezes (CTF) e da utilização do indicador, cinza insolúvel em ácido (CIA), concomitantemente. Observou-se variação na composição química entre os alimentos estudados devido à diversidade de origem entre eles. Não se observou interação entre tratamentos x metodologia. As metodologias proporcionaram a obtenção de valores semelhantes de ED, EMA e EMAn. Dentre os alimentos energéticos os maiores coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CDMS), matéria orgânica (CDMO) e proteína bruta (CDPB)foram obtidos para o macarrão. Afarinha de trigo apresentou os maiores coeficientes de digestibilidade da fibra em detergente neutro (CDFDN) e fibra em detergente ácido (CDFDA). O milheto apresentou os menores CDMS, CDMO, CDFDN e CDFDA. O maior coeficiente de digestibilidade do extrato etéreo foi verificado para o pão, de 90,43%. Dentre os alimentos protéicos, observou-se CDMS e CDMO inferiores para a farinha mista suína e maior coeficiente de digestibilidade da proteína bruta para o plasma sanguíneo suíno, de 97,26%. No ensaiode digestibilidade ileal foram avaliados seis alimentos energéticos: biscoito, farinha de trigo, macarrão, milho, resíduo de pão e quirera de arroz, e seis alimentos protéicos: caseína, concentrado protéico de soja A, concentrado protéico de soja B, farinha mista suína, leite em pó padronizado e plasma sanguíneo suíno, utilizando-se da técnica da cânula em T simples e estimativa de perda endógena basal com fornecimento de dieta isenta de proteína (DIP). Os coeficientes de digestibilidade ileal aparente (CDapPB) e verdadeira (CDvPB) da proteína brutavariaram, respectivamente de 69,05 a 83,60% e de 86,01 a 94,90%; dentre os alimentos energéticos.Entre os alimentos protéicos os CDapPB e CDvPB variaram, respectivamente, de 62,04 a 86,29%e de 70,64 a 96,12%. Os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos aminoácidos essenciais (CDvAAE) e não essenciais (CDvAANE) médios para o milho, foram respectivamente de 88,35 e 87,49%.Os CDvAAE e CDvAANE médios determinados para o plasma sanguíneo suíno, foram respectivamente, de 94,93 e 91,31%. A composição química, os valores de energia, os coeficientes de digestibilidade da proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e os conteúdos de aminoácidos digestíveis dos alimentos avaliados podem ser utilizados como referência para formulação de dietas de suínos com base em EMAn e nutrientes digestíveis.