Valores energéticos e de aminoácidos digestíveis de alguns alimentos para frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Scottá, Bruno Andreatta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5696
Resumo: Dois experimentos foram realizados no setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de determinar os valores energéticos e de aminoácidos digestíveis de alguns alimentos para frangos de corte. No primeiro experimento objetivou-se determinar os valores de energia metabolizável aparente (EMA), energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), e a composição química dos alimentos testados. Foi utilizado o método tradicional de coleta total de excretas com pintos de corte no período de 14 a 24 dias de idade, sendo cinco dias para adaptação às dietas experimentais e cinco dias para coleta total de excretas. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com 11 tratamentos (uma ração referência e dez alimentos), seis repetições e seis aves por unidade experimental. Os alimentos protéicos substituíram a ração referência na proporção de 30%, e a glicerina substituiu a ração referência na proporção de 08%. Os pintos foram alojados em baterias metálicas equipadas com bandejas para coleta das excretas. Os valores de EMAn (kcal/kg) na matéria natural dos alimentos avaliados foram: soja integral desativada com casca, 2797 kcal/kg; soja integral desativada sem casca, 3012 kcal/kg; concentrado protéico de soja 1, 2687 kcal/kg; concentrado protéico de soja 2, 2554 kcal/kg; farelo de soja extrusada semi integral, 2467 kcal/kg; farelo de soja 1, 2221 kcal/kg; farelo de soja 2, 2291 kcal/kg; farelo de soja 3, 2167 kcal/kg; glúten de trigo, 3813 kcal/kg; glicerina, 3336 kcal/kg. No segundo experimento objetivou-se determinar os coeficientes de digestibilidade e os valores de aminoácidos digestíveis verdadeiros, dos mesmos alimentos com exceção da glicerina, pelo método da coleta ileal. Foram utilizados animais dos 25 aos 30 dias de idade distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. As aves foram submetidas a um período de cinco dias de adaptação ás dietas experimentais, sendo estas uma dieta isenta de proteína (DIP) e as rações testes compostas pela DIP com adição dos alimentos testados em substituição ao amido. Após o período de adaptação todas as aves de cada repetição foram abatidas por deslocamento cervical, abertas na cavidade abdominal para coleta do conteúdo na porção íleo terminal. Foi incluído 1% de cinza ácida insolúvel em todas as dietas, como indicador para determinação da digestibilidade dos aminoácidos e excreção endógena de proteína e de aminoácidos. Ao final, as digestas obtidas foram pesadas, liofilizadas, processadas e então, realizadas as análise laboratoriais e determinados os coeficientes de digestibilidade verdadeiro dos aminoácidos. Os valores de coeficientes de digestibilidade verdadeira da lisina e da metionina em porcentagem para os alimentos testados foram respectivamente: 88,99 e 87,74 para a soja integral desativada com casca; 92,18 e 92,23 para a soja integral desativada sem casca; 96,64 e 95,65 para o concentrado protéico de soja 1; 97,00 e 96,95 para o concentrado protéico de soja 2; 90,24 e 88,75 para o farelo de soja extrusada semi integral; 95,40 e 96,94 para o farelo de soja 1; 94,51 e 95,77 para o farelo de soja 2; 95,02 e 96,04 para o farelo de soja 3; 83,53 e 93,58 para o glúten de trigo.