Valores de energia metabolizável e de aminoácidos digestíveis de alguns alimentos para aves

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Nery, Lidson Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5851
Resumo: Dois experimentos foram realizados no setor de avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, a fim de avaliar os valores energéticos e de aminoácidos digestíveis de alguns alimentos passíveis de serem utilizados na formulação de rações para frangos. O primeiro experimento objetivou a determinação dos valores de energia metabolizável aparente (EMA) e de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), além da determinação da composição química destes alimentos. Foi utilizado o método tradicional de coletas de excretas com pintos de corte da marca comercial Ross, no período de 21 a 31 dias de idade. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado onde cada tratamento foi composto por seis repetições seis animais por repetição. Cada alimento substituiu uma ração referência nos níveis de 15 ou 25 ou 40% dependendo do tipo de alimento. Os pintos foram alojados em baterias metálicas com bandejas para coleta das excretas. Os valores de EMAn dos alimentos de origem vegetal como milho 1, 2 e 3; milho de alta gordura, farinha de gérmen de milho, farelo de arroz, pasta integral de maracujá, soja integral, casca de soja, farelo de soja de alta proteína, farinha integral de soja micronizada 1, 2 e 3; e levedura, respectivamente 3679; 3636; 3730; 3702; 3325; 2614; 3283; 3627; 833; 2250; 3773; 3892; 2043e 2475 kcal/kg de matéria seca. Os valores de EMAn dos alimentos de origem animal como farinha de carne, farinha de vísceras, farinha de vísceras de aves, farinha de vísceras suínas, na farinha de penas 1 e 2, plasma sanguíneo e hemáceas, respectivamente 2506; 3027; 2229; 2779; 2523; 2753,18; 3312 e 3585 kcal/kg de matéria seca. No segundo experimento foram determinados os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos aminoácidos, utilizando-se o método de alimentação forçada com galos adultos cecectomizados. Os galos foram alojados individualmente em baterias metálicas com bandejas coletoras de excretas. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado onde cada tratamento foi composto por seis repetições e um animal por unidade experimental. Os valores médios dos coeficientes de digestibilidade verdadeira da lisina e metionina, respectivamente, no milho 1 foram 81,51 e 92,12; no milho 2 foram 85,06 e 98,53; no milho 3 foram 83,23 e 96,15; no milho de alta gordura foram 91,51 e 93,97, na farinha de gérmen de milho 1 foram 58,71 e 67,99; na farinha de gérmen de milho 2 foram 57,85 e 71,52; na farinha de gérmen de milho 3 foram 81,84 e 87,62; na pasta integral de maracujá foram 71,92 e 89,50; na soja integral tostada foram 90,30 e 88,15; na farinha integral de soja micronizada 1 foram 89,49 e 88,02; na farinha integral de soja micronizada 2 foram 92,38 e 92,14; na farinha integral de soja micronizada 3 foram 74,53 e 60,36; no farelo de soja de alta proteína foram 95,74 e 94,19; na casca de soja foram 66,16 e 67,54; e no farelo de arroz foram 88,68 e 83,68 %. Os valores médios dos coeficientes de digestibilidade verdadeira da lisina e metionina, respectivamente, na farinha de carne foram 82,55 e 79,80; na farinha de vísceras foram 91,73 e 81,17; na farinha de vísceras suínas foram 86,64 e 85,96; na farinha de vísceras de aves foram 91,93 e 88,22; na farinha de penas 1 foram 81,69 e 82,68; na farinha de penas 2 foram 80,61 e 76,35; na farinha de sangue 1 foram 92,41 e 88,70; na farinha de sangue 2 foram 88,51 e 95,43; na farinha de sangue 3 foram 94,05 e 89,62 e do plasma sangüíneo foram 90,15 e 89,19 %.