Realidade, significado e expectativas do Programa Nacional de Habitação Rural: o caso de Guiricema e São Miguel do Anta MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Suellen Nascimento dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Economia familiar; Estudo da família; Teoria econômica e Educação do consumidor
Mestrado em Economia Doméstica
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3397
Resumo: Em decorrência do quadro histórico de déficit habitacional em que se apresenta o Brasil, diversos programas e políticas públicas têm sido lançados, a fim de combater a crise de moradia do país. Esses programas muito evidentes nas cidades, também se fazem notar na zona rural onde situações precárias de acesso a serviços e materiais têm trazido a necessidade de investimento dos órgãos públicos. Dentre essas ações voltadas para o público residente no campo, em 2009, foi lançado o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). Em função de se tratar de um Programa recente e ainda pouco estudado, este trabalho buscou analisar os termos em que tem sido implantado este programa, especificamente se este tem se dado em consonância com o sentido de moradia e expectativas do principal agente social: o beneficiário. A pesquisa realizada com cinquenta e cinco famílias contempladas pelo Programa nos municípios de Guiricema e São Miguel do Anta em Minas Gerais, é de caráter quantitativo e qualitativo. O estudo desenvolvido trouxe como resultado, a parcial incongruência entre o projeto de unidade habitacional do PNHR e a expectativa de moradia do beneficiário, visto que as casas do Programa possuem características urbanas e o camponês mantém valores específicos do ambiente rural. Conclui-se que o PNHR introduz uma nova perspectiva de casa , com configuração urbana e com características uniformizadas, existindo uma defasagem com respeito às expectativas dos beneficiários em termos de divisão e readequação do espaço, novos ambientes, maior tamanho e materiais utilizados na construção da Unidade Habitacional.