Efeito da incorporação de colesterol à membrana plasmática de espermatozóides sobre o congelamento e fertilidade do sêmen de jumentos (Equus asinus) da raça Pêga
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5698 |
Resumo: | Objetivou-se com este estudo avaliar a eficácia da incorporação de colesterol, utilizando-se dois diferentes diluidores de incubação, na criopreservação do sêmen de jumentos da raça Pêga, determinada por meio de testes in vitro e avaliação da fertilidade in vivo. Foram utilizados 12 ejaculados de dois jumentos no Experimento 1 e oito ejaculados de um jumento no Experimento 2. O sêmen de cada ejaculado foi diluído em diluidor Stalp e em diluidor de centrifugação de Martin, respectivamente, nos Experimentos 1 e 2 para obtenção da concentração final de 120 x 106 de espermatozóides/mL e subsequente dividido em dois tratamentos: T1 – adição de 1 mg de ciclodextrina carregada com colesterol (CCC) para cada 1 mL de sêmen e T2 – sem adição de CCC. O resfriamento e congelamento do sêmen nos dois experimentos seguiram metodologia descrita por FÜRST et al. (2005), utilizando-se diluidor de congelamento de Martin. A qualidade seminal foi avaliada no sêmen fresco, resfriado e congelado. Foram avaliadas as seguintes características seminais: motilidade total, vigor espermático, morfologia espermática, integridade da membrana plasmática pelo teste supravital, funcionalidade da membrana plasmática pelo teste hiposmótico (HOST), e motilidade total e vigor espermático durante o teste de termorresistência (TTR) por 120 minutos. Em cada experimento foram inseminadas trinta éguas com sêmen do T1 e trinta com sêmen do T2. A inseminação artificial foi realizada depositando-se uma dose de 300 x 106 de espermatozóides móveis no ápice do corno ipsilateral à ovulação. No Experimento 1, a adição de 1 mg de CCC promoveu maior motilidade total do sêmen e maior funcionalidade da membrana espermática (p<0,05). No Experimento 2 não houve diferença (p>0,05) entre os tratamentos nas características seminais avaliadas. O sêmen descongelado do T1 e T2 apresentou vigor, integridade da membrana plasmática e percentual de defeitos morfológicos totais semelhantes (p>0,05) em ambos os experimentos. Não houve diferença (p>0,05) entre os tratamentos durante o período do TTR em nenhum dos dois experimentos. As taxas de gestação no Experimento 1 (T1 - 3,3% e T2 - 10,0%), e no Experimento 2 (T1 – 20,0% e T2 - 13,3%) não diferiram entre os tratamentos (p>0,05). A utilização dos meios Stalp e de centrifugação de Martin para incubação e centrifugação do sêmen asinino não resultou em taxas de gestação satisfatórias em éguas inseminadas pós-ovulação. Novos trabalhos visando melhorar a fertilidade do sêmen asinino quando se busca a incorporação de CCC são indicados. |