Fertilidade do sêmen congelado de jumento (Equus asinus) da raça pêga em éguas inseminadas pré e pós-ovulação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ker, Pedro Gama
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5674
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar a fertilidade de éguas inseminadas antes e após a ovulação com sêmen congelado de um jumento da Raça Pêga. Foram realizadas treze coletas de sêmen com uso de vagina artificial, modelo Hannover. Foram realizadas avaliações do sêmen fresco, resfriado e congelado nas diferentes fases da criopreservação por avaliação subjetiva dos parâmetros físicos e análise da morfologia espermática. Após a coleta e avaliações dos parâmetros físicos, o sêmen foi diluído no meio de mínima contaminação, centrifugado a 650 g/15 minutos, e ressuspendido no diluidor de lactose-EDTA-gema de ovo. A concentração espermática foi de 100 milhões de células/palheta de 0,5 mL. O sêmen foi resfriado, estabilizado e congelado. A longevidade espermática foi avaliada por meio do teste de termo resistência (TTR). A motilidade e o vigor espermático foram avaliados nos tempos 0, 30, 60 e 90 minutos após o descongelamento. A integridade da membrana plasmática foi avaliada utilizando as sondas diacetato de carboxifluoresceína e iodeto de propídio. Quarenta e oito éguas foram distribuídas em dois tratamentos. T1 (n=25): controle folicular realizado a intervalos de seis horas com inseminações realizadas após a ovulação. T2 xiii (n=23): aplicação de 2000 UI de gonadotrofina coriônica humana (hCG) quando os folículos atingiram 35-40 mm de diâmetro. O controle folicular foi realizado em intervalos de 12 h e inseminações 24 h após a aplicação do hCG, repetidas caso a ovulação não ocorresse 48 h após a aplicação da gonadotrofina. As inseminações foram feitas no ápice do corno uterino ipsilateral ao folículo ovulatório, na dose de 300 milhões de espermatozóides viáveis. A motilidade e vigor médio do sêmen fresco foram respectivamente de 83,07 ± 3,83 e 3,61 ± 0,36; para o sêmen congelado, foram de 41,92% ± 8,3 e 2,73 ± 0,33. A motilidade e vigor médio do sêmen nos tempos 0, 30, 60 e 90 foram, 36,9% ± 6,5 e 2,6 ± 0,3, 35% ± 7,1 e 2,5 ± 0,3, 33,8% ± 5,2 e 2,5 ± 0,3, 30% ± 7,1 e 2,5 ± 0,3, respectivamente. A porcentagem de espermatozóides íntegros, semi-lesados e lesados foram de 24,9 ± 11,1, 9,9 ± 4,3 e 66,4 ± 8,5, respectivamente. A fertilidade foi de 40% e 26% para os tratamentos 1 e 2, respectivamente (p> 0,05). Para T1, o tempo médio do último controle folicular até a inseminação foi 6:35 h. No T2 o tempo médio da última inseminação à ovulação foi de 20:16 h. Pode-se inferir que neste trabalho que o tempo médio de 20:16 horas entre a inseminação e a ovulação no T2foi longo para o sêmen de jumento.