Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Castro, Letícia Nalon |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7080
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Resumo: |
Para avaliar a ação conjunta do aerosol marinho e da deposição de material sólido particulado de ferro em plantas de Eugenia uniflora L. (Myrtaceae) foram realizados dois experimentos. No primeiro experimento plantas de E. uniflora foram submetidas aos tratamentos: controle, aerosol com água desionizada, deposição de material sólido particulado de ferro, aerosol com água desionizada e deposição de material sólido particulado de ferro, aerosol marinho simulado e aerosol marinho simulado e deposição de material sólido particulado de ferro, durante 55 dias seguidos da avaliação de parâmetros relacionados com a fotossíntese. O segundo experimento foi realizado para avaliar a progressão das alterações nos parâmetros fotossintéticos ao longo do tempo. Plantas de E. uniflora foram submetidas aos seguintes tratamentos: controle, aerosol marinho simulado, deposição de material sólido particulado de ferro e aerosol marinho simulado em conjunto com a deposição material sólido particulado de ferro. O experimento teve duração de 60 dias. As avaliações de parâmetros relacionados à fotossíntese foram realizadas periodicamente. No primeiro experimento, foi observado o aumento da concentração de Fe total, Cl- e Na+ em resposta a deposição de ferro particulado, ao aerosol marinho simulado e ao efeito conjunto do aerosol marinho e da deposição de ferro particulado, respectivamente. Não foram observadas alterações no potencial osmótico. Nas plantas submetidas ao aerosol marinho em conjunto com a deposição de ferro particulado verificou-se a diminuição na taxa assimilatória líquida de CO2, na condutância estomática, na transpiração, no rendimento quântico efetivo do fluxo linear de elétrons no fotossistema II e na taxa linear de tranporte de elétrons no fotossistema II e o aumento na razão entre a concentração interna e externa de CO2. Houve um decréscimo na estimativa de centros de reações abertos do fotossistema II com base no modelo “lake” das plantas submetidas à deposição de ferro particulado. No segundo experimento, foi observado, em resposta à deposição de ferro particulado um aumento na condutância estomática, na transpiração e na razão entre concentração interna e externa de CO2 a partir do 35o, 21o, 49o dias, respectivamente. Os valores da xv taxa assimilatória líquida de CO2 não variaram. Foram observadas reduções no rendimento quântico da dissipação regulada de energia não-fotoquímica no fotossistema II e no rendimento quântico da dissipação não-regulada de energia não-fotoquímica no fotossistema II em resposta à deposição de ferro particulado e ao aerosol marinho simulado e um decréscimo nos valores de estimativa de centros de reações abertos do fotossistema II com base no modelo “lake” nas plantas submetidas à simulação do aerosol marinho. A simulação do aerosol marinho não gerou um estresse iônico nem um estresse osmótico. As alterações observadas em resposta à deposição de ferro particulado parecem estar relacionadas à diminuição da eficiência da absorção de luz pelo fotossistema II. O aerosol com água desionizada e o aerosol marinho simulado intensificaram os efeitos da deposição de material sólido particulado de ferro em plantas de E. uniflora. |