Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
CUNHA, LEILA LIA TEIXEIRA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84854
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">As Myrtaceae têm grande representatividade na Restinga cearense, sendo reconhecida por apresentar indivíduos com folhas de bordos inteiros, nas quais são encontradas glândulas translúcidas, produtoras de terpenos; flores, na maioria das vezes, de coloração branca; e frutos do tipo drupa, cápsula, baga ou núcula, com o cálice persistente na maioria das espécies. Alguns representantes de Myrtaceae destacam-se por apresentar grande valor ecológico, agrícola e medicinal, e para a exploração sustentável desses recursos, faz-se necessário o estudo aprofundado da fenologia desse grupo de plantas. Essa pesquisa objetivou caracterizar a fenologia de cinco espécies de Myrtaceae da Restinga cearense, Campomanesia aromatica (Aubl.) Griseb. (guabiraba), Eugenia tinctoria Gagnep. (mapirunga), Eugenia punicifolia (Kunth) DC. (murta), Eugenia pyriformes Cambess. (ubaia) e Myrcia splendens (Sw.) DC. (viuvinha). Para tanto, foram selecionadas 10 plantas de cada espécie, as quais foram acompanhadas de fevereiro de 2014 a maio de 2015. Analisou-se o índice fenológico de intensidade, de atividade, a duração em dias das fenofases reprodutivas, bem como os graus-dia. Em ambiente de Restinga, concluiu-se que E. punicifolia, E. tinctoria e M. splendens se comportaram como espécies perenifólia, C. aromatica, caducifólia e E. pyriformes, perenifólia episódica. As espécies C. aromatica, E. pyriformes e M. splendens apresentaram o ciclo reprodutivo anual, enquanto E. punicifolia e E. tinctoria exibiram as fenofases reprodutivas duas vezes ao ano. Dos fatores abióticos apenas a precipitação exerceu influência sobre as fenofases vegetativas e reprodutivas, mais especificamente sobre o enfolhamento, a emissão de botões florais e a maturação dos frutos. A emissão dos botões florais ocorreu no período chuvoso nas espécies C. aromatica, E. punicifolia, E. tinctoria e logo em seguida houve a antese das flores, período propício à coleta de pólen para cruzamentos dirigidos. Concluiu-se, ainda, que são necessários 88, 84, e 116 DAA, respectivamente, para a maturação dos frutos de C.aromatica, E. tinctoria e M. splendens. Para a frutificação, a partir da flor em antese até o estádio de fruto maduro, a espécie que teve a menor quantidade de energia requerida foi a E. tinctoria, seguida da C. aromatica. M. splendens foi a espécie que apresentou um maior tempo de frutificação, portanto exigiu um maior acúmulo de energia para completar o ciclo reprodutivo.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Campomanesia, Eugenia, Myrcia, Biologia floral, Nordeste do Brasil.</span></font></div> |