Schizotetranychus hindustanicus (Hirst, 1924) (ACARI: TETRANYCHIDAE): rotas de risco e potencial de impacto para a citricultura brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Fantine, Andreza Kerr
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Ciência entomológica; Tecnologia entomológica
Mestrado em Entomologia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3919
Resumo: A introdução do ácaro praga exótico dos citros, Schizotetranychus hindustanicus (Hirst), na cidade de Boa Vista-Roraima em 2008, representa riscos à comercialização e produção da citricultura no Brasil. As informações sobre esse ácaro-praga são escassas, para tanto, foi elaborada uma avaliação de risco para o S. hindustanicus assim como obtidas informações a respeito de aspectos biológicos do ácaro quanto a seus hospedeiros e à tipificação do dano e estabelecimento de populações em substratos alimentares. Utilizou-se de metodologia qualitativa adequada para entender seu potencial de entrada, estabelecimento, dispersão e possível impacto econômico, para efetivar a avaliação de risco.Para os testes fisiológicos, foi quantificado a perda de clorofila, nitrogênio e a área foliar específica de plantas de laranja atacadas. Para teste em substratos alimentares alternativos foram utilizadas as plantas de acácia, Acacia mangium, e nim, Azadirachta indica. O efeito da alimentação dos S. hindustanicus resulta na perda de cerca de 30% de clorofila, porém não afeta o teor de nitrogênio e a área foliar específica das folhas de laranja 'Pera'. As plantas de acácia não são favoráveis ao crescimento populacional de S. hindustanicus, enquanto que em plantas de nim há sobrevivência das formas ativas do ácaro, atividade reprodutiva e danos às folhas. Quanto a avaliação de risco, o potencial de introdução do ácaro em outros estados do Brasil , por frutos infestados provenientes de Roraima, parece ser baixo. Entretanto deve-se atentar ao trânsito de pessoas que podem ser potenciais transportadores de materiais vegetais infestados. Caso o ácaro seja introduzido e consiga se estabelecer em estados como São Paulo, Bahia, e Sergipe, o potencial de impacto econômico poderá ser considerado alto, devido aos danos ocasionados nos frutos e sua perda no valor comercial, aumento dos custos de controle e restrições de mercado nacionais.