Metodologia de amostragens para monitoramento do ácaro da leprose Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) em cultura de citros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Gonçalves, Paulo Cesar Tiburcio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96954
Resumo: O controle do ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939), transmissor do vírus da leprose, deve ser realizado quando sua população atinge o nível de ação, obtido pelo monitoramento de sua população, por meio de amostragens. Objetivou-se determinar o tamanho da amostra aceitável para estimar a população do ácaro, para posterior tomada de decisão sobre o controle da praga. O experimento foi realizado na Cambuhy Agrícola Ltda., situada no Município de Matão, Estado de São Paulo, no ano agrícola 2004-2005, em quatro diferentes talhões de citros, em áreas de baixa, média e alta infestação do ácaro da leprose. A empresa monitora essa praga por meio da inspeção de 1% das plantas do talhão, sendo aleatoriamente amostrados 3 frutos ou ramos da parte interna da copa por planta. Os talhões amostrados foram compostos de plantas da variedade Valência, com idade variando entre 5 e 14 anos, no espaçamento 7 x 3,5 m. As amostragens foram realizadas no mesmo padrão adotado pela empresa. Foram fixadas avaliações de 1; 2; 3; 5; 10 e 100% das plantas de cada talhão. Observou-se que a porcentagem de erro na estimativa da média para a porcentagem de frutos com presença de ácaros, quando se amostrou 1% das plantas, variou de 63 a 67%, indicando a necessidade de se amostrar no mínimo 165 plantas, para que se obtenha um erro na estimativa da média de 25%, o que é aceitável. Tal erro pode induzir o produtor a subestimar ou superestimar o nível de infestação, aumentando os gastos com pulverizações desnecessárias ou obtendo controle ineficiente do ácaro.