Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Luciana Novaes Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11435
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Resumo: |
Este trabalho tem o objetivo principal analisar as formas de reprodução social, privilegiando as relações de troca, praticadas pelos pequenos produtores rurais da comunidade de Miguel Rodrigues, localizada na Zona da Mata mineira. A relação entre sistema econômico e o contexto social e cultural revela que as ações econômicas estão “embutidas” nas relações sociais, já que a sociabilidade ocorre por meio das trocas, entre parentes e vizinhos, já que os laços sociais entre os moradores garantem a sobrevivência da unidade familiar. Assim, mesmo que a economia familiar seja representada como uma instância produtiva e reprodutiva em “vias de desaparecimento”, ela consegue se reproduzir através das relações de troca baseada na amizade e confiança. A relação de troca ou empréstimo – termo local – constitui um modo específico de estratégia familiar para a reprodução social da comunidade. A princípio, as trocas ocorrem na própria família por meio do que se define como ajuda dos filhos e da esposa no trabalho da roça. A troca entre vizinhos ocorre quando há necessidade – quando alguém solicita - pagamento é e o feito com o mesmo produto e na mesma quantidade não interessando a data do pagamento. As trocas monetarizadas são feitas de forma xesporádica quando a família está passando por uma necessidade, ou seja, mediante urgência em se obter dinheiro para suprir determinadas despesas. |