Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Alves, Marcelo Corrêa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-20220208-011333/
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Resumo: |
OO presente trabalho teve como objetivo avaliar a percepção ambiental dos assentados no Estado de São Paulo através da aplicação de entrevistas apoiadas por questionário semi-estruturado. Foram visitados 50 assentamentos e colhidos depoimentos de 689 assentados, selecionados através de delineamento amostral. Através das respostas foram criados 6 índices de percepção ambiental os quais permitem avaliar a diversidade do uso da terra (IDG), a percepção de erosão (IES), a percepção de impacto sobre os recursos hídricos (IRH) e florestais (IRF), a percepção de caça (ICA) e a interação com a mata (IIM). Medidas sócio-econômicas e educacionais também foram avaliadas tais como a idade, gênero escolaridade, a percepção da qualidade de vida e o número de pessoas que tem moradia e trabalho nos lotes. Foram percebidas diferenças na percepção ambiental e nos índices sócio- econômicos indicando a heterogeneidade dos assentamentos o que impossibilita qualquer conclusão plenamente válida para todo o Estado de São Paulo. Concluiu-se que esta heterogeneidade é fruto da falta de uma diretriz política clara em relação à reforma agrária, o que faz com que critérios técnicos sejam relegados a planos de menor importância no processo de implantação dos assentamentos. Altos graus de capacitação e educação foram observados em 16,98±3,59% ao passo que 78,66±3,59% se apresentam com níveis educacionais abaixo daquele associado a níveis altos de percepção ambiental. Por fim, apenas 4,36%±3,59% se apresentam pouco capacitados, apesar de terem escolaridade suficiente. Em medidas diferentes, educação, capacitação e recursos são necessários e contribuem para a melhoria ambiental. |