Valores de energia metabolizável e de aminoácidos digestíveis de alimentos para aves

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Generoso, Rafaela Antonia Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ave
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5645
Resumo: Dois experimentos foram realizados no setor de avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, objetivando-se determinar os valores energéticos e de aminoácidos digestíveis de alguns alimentos passíveis de serem utilizados na formulação de rações para aves. No primeiro experimento objetivou-se a determinação dos valores de energia metabolizável aparente (EMA) e de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn), além da determinação da composição química destes alimentos. Foi utilizado o método tradicional de coletas total de excretas com pintos de corte machos, no período de 21 a 30 dias de idade e de 41 a 50 dias de idade. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com onze tratamentos, dez alimentos e uma dieta referência, onde cada tratamento foi composto por seis repetições, contendo seis e quatro animais por unidade experimental para o primeiro e segundo período, respectivamente. Os alimentos estudados foram: quirera de arroz; farelo de arroz integral; milho; sorgo; farelo de trigo; farelo de soja; farelo de amendoim; farelo de algodão 28%; levedura 43%; levedura 40%. Os valores de EMAn (Kcal/Kg), expressos na matéria natural, no primeiro e no segundo experimento foram, respectivamente, para a levedura 40%: 2395 e 2483 ; para a levedura 43%: 2626 e 2726 ; para o farelo de soja: 2202 e 2306; para o farelo de algodão 28%: 1605 e 1786: para o farelo de amendoim: 2155 e 2471; para o farelo de trigo: 1683 e 1877; para o sorgo: 3165 e 3364; para o milho: 3351 e 3524; para o farelo de arroz integral: 2446 e 2650 e para a quirera de arroz: 3138 e 3278. Todos os alimentos testados apresentaram valores superiores de EMA e EMAn no segundo período experimental, indicando que com o avanço da idade as aves apresentam melhor aproveitamento dos alimentos. No segundo experimento, foram determinados os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos aminoácidos, utilizando-se o método de alimentação forçada com galos adultos cecectomizados, em um delineamento inteiramente casualizado, com dez tratamentos, sendo cada um representado por seis repetições e um animal por unidade experimental. Os alimentos estudados foram: quirera de arroz; farelo de arroz integral; milho; sorgo; farelo de trigo; farelo de soja; farelo de algodão 28% e farelo de algodão 38%; levedura 43%; levedura 40%. Os valores médios dos coeficientes de digestibilidade verdadeira dos aminoácidos essenciais e não essenciais, em percentagem, foram, respectivamente, para a levedura 40%: 46,03 e 38,88; para a levedura 43%: 49,16 e 48,63; para o farelo de soja: 89,37 e 85,22; para o farelo de algodão 28%: 74,85 e 74,13; para o farelo de algodão 38%: 77,50 e 72,46; para o farelo de trigo: 70,75 e 48,55: para o sorgo: 84,48 e 67,21; para o milho: 84,65 e 74,42; para o farelo de arroz integral: 73,33 e 52,54 e para a quirera de arroz: 77,53 e 67,21.