Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Rogério de Araújo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9531
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Resumo: |
O crescimento e a dinâmica de copa foram avaliados em plantas de clone de Eucalyptus grandis submetidas a diferentes tratamentos de desrama artificial e desbaste, em Abaeté, MG. Foram utilizadas combinações de diferentes intensidades de desrama (altura de remoção dos galhos a partir do solo), freqüências (número de intervenções necessárias para atingir 6 m de altura livre de galhos) e idade de aplicação da primeira intervenção de desrama (16, 20 e 28 meses de idade). Aos 55 meses de idade, procedeu-se o desbaste, eliminando 35% do número total de árvores em cada parcela do experimento. A fim de comparar o comportamento das árvores em área desbastada e não desbastada, foi realizada uma simulação de desbaste em área não desbastada, selecionando o mesmo número de árvores que seriam eliminadas, caso o desbaste tivesse ocorrido. O índice de área foliar (IAF) apresentou valor médio de 2,75, aos 55 meses de idade, reduzindo para 1,98, logo após a realização do desbaste. Devido à recomposição foliar, seis meses depois, o IAF aumentou para 2,99 e, aos 68 meses, para 3,11, na área desbastada. Aos 68 meses de idade, o IAF na área não desbastada foi 22,64 % mais elevado na área desbastada. A transmissividade da radiação fotossinteticamente ativa (t%) aumentou de 11,96% para 22,73%, logo após o desbaste (55 meses) e, aos 68 meses, reduziu para 16,76%, devido à recomposição foliar das plantas. Aos 68 meses de idade, em área não desbastada, t% foi de 9,55 %, significativamente inferior ao observado em área desbastada. O índice de cobertura vegeta (IC), aos 55 meses de idade, reduziu de 0,83 para 0,69, após a realização do desbaste. Aos 68 meses de idade, o IC foi de 0,70, ou seja, este método foi menos sensível às mudanças do desenvolvimento da copa, comparativamente ao método utilizando o IAF e t%. Aos 68 meses de idade, foi observada grande quantidade de galhos médios e grossos em árvores não desramadas até a altura de 6 m, demonstrando a importância da aplicação de desrama artificial, pois estes galhos são os responsáveis pela presença de nós na madeira. Nesta idade, as plantas da área desbastada apresentaram maior quantidade de folhas e galhos vivos em estratos mais baixos da copa do que na área não desbastada, em razão da maior competição na área desbastada. A quantidade de manta orgânica acumulada no solo, aos 55 meses de idade, foi 5,48, 3,37 e 0,50 t/ha, e, aos 68 meses de idade, foi 5,23, 4,64 e 1,26 t/ha de folha, galho e casca, respectivamente. Aos 68 meses de idade, não foi verificada diferença signifi- cativa, ao nível de 5% de probabilidade, entre os tratamentos de desrama artificial, para o crescimento em altura, diâmetro e volume, independentemente da idade de aplicação da primeira intervenção de desrama. Nesta idade, o crescimento diamétrico das árvores remanescentes em área desbastada foi superior ao das plantas superiores, em área não desbastada. Aos 55 e 68 meses de idade houve maior proporção de árvores com maior diâmetro nas parcelas que receberam a primeira intervenção de desrama aos 20 meses de idade. Em resumo, verificou-se que a desrama artificial utilizada não afetou negativamente o crescimento das plantas do clone estudado, porém, deve ser realizada o mais cedo possível para obter maior produção de madeira limpa. Também, foi observado que este clone apresenta elevada capacidade de recomposição da copa um ano após desbaste, indicando que as árvores remanescentes deverão apresentar elevada taxa de crescimento em diâmetro. |