Comportamento de matrizes suínas em gestação submetidas a diferentes tipos de alojamento e condições de sazonalidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Wilams Gomes dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1851
Resumo: Foram realizados dois experimentos com objetivo estudar o comportamento de matrizes suínas em gestação submetidas a diferentes tipos de alojamento no verão e no inverno. Nos dois experimentos, as matrizes foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualisado com quatro tratamentos e doze repetições. Os tratamentos foram: gaiolas de gestação; baias coletivas de gestação com comedouros; baias coletivas de gestação sem comedouros e baias coletivas de gestação com piquetes e sem comedouros. Foi avaliado comportamento, frequência respiratória, temperatura retal, cortisol sérico, metabólitos fecais de cortisol e desempenho das matrizes. No experimento do verão, as variáveis ambientais ficaram acima da zona de conforto para matrizes em gestação. As matrizes alojadas em baias coletivas de gestação com piquetes apresentaram menor porcentual de tempo despendido com estereotipias que as matrizes dos outros tratamentos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à frequência respiratória e a temperatura retal. Houve diferença significativa entre os tratamentos para a média de cortisol sérico do período de gestação, com os menores níveis em matrizes alojadas em baias coletivas. Houve diferença significativa entre os tratamentos para a média de metabólitos fecais de cortisol do período de gestação, com os menores níveis encontrados em matrizes alojadas em baias coletivas de gestação sem comedouros e em matrizes alojadas em baias coletivas de gestação com piquetes e sem comedouros. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para desempenho das matrizes. No experimento do inverno, as variáveis ambientais apresentaram-se dentro da zona de conforto térmico para a fase de gestação. As matrizes alojadas em baias coletivas de gestação com piquetes tiveram menor porcentual de tempo despendido com estereotipias que as matrizes dos demais tratamentos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à freqüência respiratória. Houve diferença significativa entre os tratamentos para a temperatura retal no período da tarde, mesmo estando dentro da faixa considerada normal para as matrizes em gestação. Houve diferença significativa entre os tratamentos para a média de cortisol sérico do período de gestação, com os menores níveis encontrados nas matrizes alojadas em baias coletivas de gestação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para a média de metabólitos fecais de cortisol do período de gestação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para desempenho das matrizes. Conclui-se que no verão e no inverno as baias coletivas de gestação proporcionaram melhores condições de bem-estar para as matrizes, quando comparadas às gaiolas de gestação. Das baias coletivas de gestação, aquelas com piquetes apresentaram maior vantagem, uma vez que reduziram as estereotipias. O desempenho produtivo das matrizes no verão e no inverno não foi influenciado pelo tipo de alojamento.