Qualidade de vida, itinerário terapêutico de gestantes de alto risco assistidas em uma unidade de referência
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/32748 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.239 |
Resumo: | A gravidez, mesmo sendo compreendida como evento fisiológico, requer compreensão e avaliação constante no cuidado pré-natal, tanto para prestar atendimento de qualidade à mulher, quanto para detectar fatores que podem ser associados a gravidez de alto risco. A presente pesquisa possui como objetivo conhecer características das gestantes de alto risco atendidas em um serviço de referência, compreender o itinerário terapêutico e a qualidade de vida. Trata-se de um estudo transversal, descritivo-exploratório, de natureza quantitativa e qualitativa, que investigou 83 gestantes de alto risco, em um Centro Estadual de Atenção Especializada, no interior de Minas Gerais. Feitas entrevistas sobre itinerário terapêutico, assistência pré-natal e qualidade de vida, mensurados pelo Índice de Qualidade de Vida de Ferrans e Powers adaptado. Realizada análise descritiva e univariada por meio do teste T de Student e aplicado Software Iramuteq por nuvem de palavras, similitude e dendograma. Maioria das gestantes tinha de 20 a 34 anos, eram pardas, em união estável, com ensino médio e ausência de fonte de renda. Unidade Saúde da Família foi o local de início do pré-natal e outros caminhos identificados foram: farmácia, laboratório, hospital, policlínica e consultório particular. No acesso ao pré-natal de risco habitual, identificou-se dificuldade às consultas e exames. Para o pré-natal de alto risco, 31,3% das mulheres esperaram de 31 a 60 dias, 8,4% relataram dificuldade de acesso às consultas e 7,2% aos exames. Após transcrição e análise das entrevistas, verificou-se a importância do acompanhamento pré-natal do binômio mãe-filho e o cuidado compartilhado, percebidos pelas gestantes. Sobre qualidade de vida, o grau Importância apresentou maiores médias que o grau Satisfação, sendo “família”, o domínio de maior média. Concluiu-se que houve pontos positivos no percurso e na percepção da gestante ao pré-natal, porém as dificuldades no acesso devem ser consideradas e adequadas para assegurar a assistência integral e de qualidade. Esta pesquisa resultou num Seminário sobre Atenção ao Pré-Natal de Alto Risco, onde discutiu-se a rede de atenção a gestante, o perfil desta mulher e seu itinerário terapêutico e um artigo que avaliou o itinerário terapêutico e qualidade de vida da gestante de alto risco, atendidas no CEAE/Viçosa- MG. Palavras chave: Cuidado Pré-Natal; Gravidez de Alto Risco; Itinerário Terapêutico; Qualidade de Vida. |