Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vale, Willian Santos do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27276
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Resumo: |
A liberação combinada de ácaros predadores tem sido considerada como uma estratégia para melhorar o controle biológico de diversas pragas em todo o mundo. Nesta técnica usualmente são utilizadas espécies com características alimentares distintas, generalistas e especialistas, visando compensar e/ou complementar o desempenho dos agentes utilizados. Nesse contexto, estudamos a liberação combinada dos ácaros predadores Neoseiulus californicus (McGregor) e Phytoseiulus macropilis (Banks) no controle de Tetranychus urticae Koch na cultura do morango. Primeiramente, avaliamos a liberação combinada dos ácaros predadores no controle de T. urticae em plantas de morango em casa de vegetação. Neste experimento observamos que quando liberados em conjunto, P. macropilis e N. californicus persistiram nas plantas em maior número de indivíduos, o que é uma característica desejável para o controle biológico em longo prazo de T. urticae. No entanto, a liberação combinada dos predadores prorrogou a supressão da população de T. urticae em relação à liberação individualizada das espécies predadoras aqui estudadas. Posteriormente expandimos nossos experimentos para laboratório, onde avaliamos de maneira mais aprofundada as interações entre os predadores coexistentes que podem gerar resultados negativos para o caso de controle biológico aqui estudado. Desta maneira, encontramos que em ambiente com baixa disponibilidade de presas a taxa de oviposição de N. californicus é afetada negativamente pela presença de seu heteroespecífico, e o oposto ocorre com P. macropilis. Conclui-se, no entanto, que são necessários mais estudos para avaliar se o atraso da supressão da população praga, resultante da liberação combinada em relação à liberação individualizada de predadores, reflete significativamente na produção das plantas a ponto de causar prejuízo econômico na cultura. |